quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
HEART REVOLUTION
Uma igreja que não trás justiça a sua comunidade, não merece ser chamada de igreja.
domingo, 25 de dezembro de 2011
RETROSPECTIVA
Comecei o ano INDIGNADO, mas cheio de esperanças, O CORAÇÃO, O PAPEL E O MENINO, foi como uma profecia, assim queria o meu futuro: “um coração em branco, cansado e perdido, o amor de um menino, em cores encontrou” ...
Mas então vieram as dúvidas, os SE, palavras que eu queria tirar do meu DICIONÁRIO, porém, ainda haveria ONZE meses pela frente, muitas EXPECTATIVAS, mas meu AMOR PRÓPRIO estava em baixa, muitos PENSAMENTOS, me sentia NO LIXO, SEM NOME, as vezes duvidando da minha própria EXISTENCIA.
Mas aos poucos, meus OLHARES mudaram de direção, disse que queria cometer SUICIDIO, mas acabei DESMENTINDO, por ter feito uma incrível DESCOBERTA: eu tinha um CORAÇÃO DE FENIX. E nada do que estava acontecendo ERA SOBRE VOCÊ.
Eu escrevia VERSOS INACABADOS, grandes DESABAFOS em forma de POESIA, fazia CONFISSÕES, mas acabei por reconhecer minha PROFUNDIDADE BURRA.
Troquei VERBOS, PALAVRAS e até as RIMAS, para tentar aplacar a minha DOR DOMESTICADA, e foi assim que, no último trimestre do ano, voltei a CAMINHAR, passos tímidos, confesso! Ainda me sentia cansado de lutar e um pouco PERDIDO, mas fazia parte da profecia, acreditei estar BRINCANDO DE POETA, fiquei SEM PALAVRAS, até que a FESTA entrou no meu coração.
Percebi que EU TIVE que passar por tudo isso...
"tive que passar, para que tudo isso ficasse no passado, mas presente como aprendizado, crescimento e mudanças. Tive que passar, para que esse amor chegasse como sol da manhã e as flores da primavera".
Tive que passar, para que então agora, eu possa viver um DESEJO DE VERÃO.
Após finalizar o texto, senti a necessiade de explicar algumas coisas: As palavras em CAPS, são títulos, dados às várias poesias escritas por mim no decorrer de 2011, cada uma delas expressa meus mais profundos sentimentos, medos, anseios, etc, e que aqui, estão resumidos, contados como história, a minha retrospectiva.
Mas então vieram as dúvidas, os SE, palavras que eu queria tirar do meu DICIONÁRIO, porém, ainda haveria ONZE meses pela frente, muitas EXPECTATIVAS, mas meu AMOR PRÓPRIO estava em baixa, muitos PENSAMENTOS, me sentia NO LIXO, SEM NOME, as vezes duvidando da minha própria EXISTENCIA.
Mas aos poucos, meus OLHARES mudaram de direção, disse que queria cometer SUICIDIO, mas acabei DESMENTINDO, por ter feito uma incrível DESCOBERTA: eu tinha um CORAÇÃO DE FENIX. E nada do que estava acontecendo ERA SOBRE VOCÊ.
Eu escrevia VERSOS INACABADOS, grandes DESABAFOS em forma de POESIA, fazia CONFISSÕES, mas acabei por reconhecer minha PROFUNDIDADE BURRA.
Troquei VERBOS, PALAVRAS e até as RIMAS, para tentar aplacar a minha DOR DOMESTICADA, e foi assim que, no último trimestre do ano, voltei a CAMINHAR, passos tímidos, confesso! Ainda me sentia cansado de lutar e um pouco PERDIDO, mas fazia parte da profecia, acreditei estar BRINCANDO DE POETA, fiquei SEM PALAVRAS, até que a FESTA entrou no meu coração.
Percebi que EU TIVE que passar por tudo isso...
"tive que passar, para que tudo isso ficasse no passado, mas presente como aprendizado, crescimento e mudanças. Tive que passar, para que esse amor chegasse como sol da manhã e as flores da primavera".
Tive que passar, para que então agora, eu possa viver um DESEJO DE VERÃO.
Após finalizar o texto, senti a necessiade de explicar algumas coisas: As palavras em CAPS, são títulos, dados às várias poesias escritas por mim no decorrer de 2011, cada uma delas expressa meus mais profundos sentimentos, medos, anseios, etc, e que aqui, estão resumidos, contados como história, a minha retrospectiva.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
DESEJO DE VERÃO
Espero um amor simples,
mãos dadas, pés descalços,
selinho roubado ao por do sol.
Quero um amor inocente,
sorvete na praça, flores roubadas do jardim,
refrigerante com um canudo só.
Desejo um amor ardente,
palavras no ouvido, mãos apressadas,
respiração que não acompanha o coração.
Dançar na chuva,
serenata na janela,
um bilhete com declaração.
mãos dadas, pés descalços,
selinho roubado ao por do sol.
Quero um amor inocente,
sorvete na praça, flores roubadas do jardim,
refrigerante com um canudo só.
Desejo um amor ardente,
palavras no ouvido, mãos apressadas,
respiração que não acompanha o coração.
Dançar na chuva,
serenata na janela,
um bilhete com declaração.
domingo, 18 de dezembro de 2011
EU TIVE...
"Obras de arte são de uma solidão infinita (...)"
Rilke, em "Cartas a um jovem poeta”
Eu tinha que escrever e expor de alguma forma tudo o que sentia.
E agora...
Rilke, em "Cartas a um jovem poeta”
Eu tinha que escrever e expor de alguma forma tudo o que sentia.
Tudo o que me consumia, sem me matar.
Eu tinha que sofrer, pois só assim você estava por perto.
Muito perto, na dor do meu peito.
Eu tinha que ficar só.
E chorar e lamentar a minha solidão e o desamor.
Eu tinha que passar pelo inverno, pelo dia frio, nublado e chuvoso.
É depois dele que a natureza renasce.
Tive que passar...
Para que este não-amor passasse.
Porque ninguém ama só.
Tive que passar...
Para que tudo isso ficasse no passado.
Mas presente como aprendizado, crescimento e mudanças.
Tive que passar...
Para que um novo amor chegasse.
Como sol da manhã e as flores da primavera
E agora...
Eu tenho que viver.
Me dá licença, o sol está brilhando e preciso aproveitar o dia.
sábado, 10 de dezembro de 2011
PÁGINAS DA MINHA VIDA
"A leitura é como uma respiração boca-boca, onde fazemos ressuscitar idéias outrora adormecidas em papel e tinta". @Poetizando
No final do ano passado me propus a ler 24 livros no decorrer de 2011, e para minha felicidade terminei hoje o 24º livro, foram 6045 páginas, e acho que tera espaço para mais algumas [Em 6 passos o que faria Jesus - Paulo Brabo].
Foi uma experiência maravilhosa!
Desafiadora nos títulos que não são comuns ao meu dia-dia [dos contos excitantes de Caio ou a profuncidade de Clarice], cansativa em alguns momentos [pela quantidade de paginas de Narnia, Memórias de um Pastor e A Bacia], não gosto de me sentir obrigado a fazer nada. Prazerosa, marcante, mais do que imaginava [A Bacia, Salvos da Perfeição, Conversas que tive comigo, Recordação da casa dos mortos] e decepcionante mas isso não vem ao caso, pois trata-se de opinião.
Poderia ter lido mais, se não fosse a correria de Maio, mês que não li nada, acho que nem "papel de bala"...mas recomendo a todos este desafio.
Boas leituras em 2012!!
Títulos:
Dezembro
- A ética protestante e o espírito do capitalismo – Max Weber
- Fé e descrença – Ruth Tucker
Novembro
- A minha Alma esta armada – Sergio Pavarini
- Dez anos que encolheram o mundo - Daniel Piza
Outubro
- O avesso do ser – Lucilaine de Fátima
- Salvos da Perfeição – Elienai Cabral Jr
No final do ano passado me propus a ler 24 livros no decorrer de 2011, e para minha felicidade terminei hoje o 24º livro, foram 6045 páginas, e acho que tera espaço para mais algumas [Em 6 passos o que faria Jesus - Paulo Brabo].
Foi uma experiência maravilhosa!
Desafiadora nos títulos que não são comuns ao meu dia-dia [dos contos excitantes de Caio ou a profuncidade de Clarice], cansativa em alguns momentos [pela quantidade de paginas de Narnia, Memórias de um Pastor e A Bacia], não gosto de me sentir obrigado a fazer nada. Prazerosa, marcante, mais do que imaginava [A Bacia, Salvos da Perfeição, Conversas que tive comigo, Recordação da casa dos mortos] e decepcionante mas isso não vem ao caso, pois trata-se de opinião.
Poderia ter lido mais, se não fosse a correria de Maio, mês que não li nada, acho que nem "papel de bala"...mas recomendo a todos este desafio.
Boas leituras em 2012!!
Títulos:
Dezembro
- A ética protestante e o espírito do capitalismo – Max Weber
- Fé e descrença – Ruth Tucker
Novembro
- A minha Alma esta armada – Sergio Pavarini
- Dez anos que encolheram o mundo - Daniel Piza
Outubro
- O avesso do ser – Lucilaine de Fátima
- Salvos da Perfeição – Elienai Cabral Jr
Setembro
- Morangos Mofados – Caio Fernando Abreu
- O Retorno do Jovem Príncipe – A. G. Roemmers
- A Bacia das Almas – Paulo Brabo
- Peter Pan – J.M Barrie
- Morangos Mofados – Caio Fernando Abreu
- O Retorno do Jovem Príncipe – A. G. Roemmers
- A Bacia das Almas – Paulo Brabo
- Peter Pan – J.M Barrie
Agosto
- Gandhi – Autobiografia – Minha vida e minhas experiências com a Verdade
Julho
- O menino do Pijama Listrado – John Boyne
- Conversas que tive comigo Nelson Mandela – Nelson Mandela
- Memórias de um pastor – Eugene Peterson
- O Mágico de Oz – L. Frank Baum
Maio
- Nenhum
- Gandhi – Autobiografia – Minha vida e minhas experiências com a Verdade
Julho
- O menino do Pijama Listrado – John Boyne
- Conversas que tive comigo Nelson Mandela – Nelson Mandela
- Memórias de um pastor – Eugene Peterson
- O Mágico de Oz – L. Frank Baum
Maio
- Nenhum
Abril
- Caim – José Saramago
- Walk On “A jornada Espiritual do U2” – Steve Stockman
Março
- Mais preparado do que você imagina - Brian Maclaren
- Como os pinguins me ajudaram a entender Deus - Donald Miller
- Fé em Deus e pé na tabua - Donald Miller
- Caim – José Saramago
- Walk On “A jornada Espiritual do U2” – Steve Stockman
Março
- Mais preparado do que você imagina - Brian Maclaren
- Como os pinguins me ajudaram a entender Deus - Donald Miller
- Fé em Deus e pé na tabua - Donald Miller
Fevereiro
- Clarice na Cabeceira - Clarice Lispector
- Decepcionado com Deus - Philip Yancey
Janeiro
- As crônicas de Nárnia - C.S Lewis
- Recordação da Casa dos Mortos - Fiodor Dostoievisk
“Estou precisando me apaixonar por um livro. Mas é dificil encontrar aquele que me fará perder uma boa noite de sono por uma noitada de prazer, sonho, romance e poesia. Quando te encontrar, passarei a noite a te devorar. Te olho, te pego...e de manhã você me inspira...escrevo, lembranças da nossa noite. Sua beleza me atrai, porém é seu interior que me satisfaz. Por isso, quero descobrir cada uma de suas partes, me envolver em suas palavras, imaginar cada momento nosso e me perder em suas linhas. E próximo a suas orelhas, anotações sobre meus sentimentos por você, quase que sussurradas...escritas a lápis.” – David Santos
- Clarice na Cabeceira - Clarice Lispector
- Decepcionado com Deus - Philip Yancey
Janeiro
- As crônicas de Nárnia - C.S Lewis
- Recordação da Casa dos Mortos - Fiodor Dostoievisk
“Estou precisando me apaixonar por um livro. Mas é dificil encontrar aquele que me fará perder uma boa noite de sono por uma noitada de prazer, sonho, romance e poesia. Quando te encontrar, passarei a noite a te devorar. Te olho, te pego...e de manhã você me inspira...escrevo, lembranças da nossa noite. Sua beleza me atrai, porém é seu interior que me satisfaz. Por isso, quero descobrir cada uma de suas partes, me envolver em suas palavras, imaginar cada momento nosso e me perder em suas linhas. E próximo a suas orelhas, anotações sobre meus sentimentos por você, quase que sussurradas...escritas a lápis.” – David Santos
sábado, 3 de dezembro de 2011
A MINHA ALMA ESTÁ A(R)MADA
A minha alma está a(r)mada...sim, a alma dele está armada, e tem munição de sobra para muitos e muito outros livros.
No último dia 21 de novembro na Livraria Cultura em São Paulo, Sérgio Pavarini lançou o seu primeiro livro – A minha alma esta a(r)mada (Ed. Thomas Nelson Brasil), e eu como bom (per)seguidor do rapaz desde a época da newwslatter da Editora Vida, estive por lá, com direito a foto com o autor, autógrafo e um abraço....
Abraço? Sim, abraço de um admirador.
E em seu relacionamento (gelado?) nas redes sociais, carro chefe nesta empreitada, ele grita: “Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo na mudança da mente. E quando a mente muda a gente anda pra frente” (Gabriel O Pensador – Até Quando). E seu livro é mais um desses gritos!
No último dia 21 de novembro na Livraria Cultura em São Paulo, Sérgio Pavarini lançou o seu primeiro livro – A minha alma esta a(r)mada (Ed. Thomas Nelson Brasil), e eu como bom (per)seguidor do rapaz desde a época da newwslatter da Editora Vida, estive por lá, com direito a foto com o autor, autógrafo e um abraço....
Abraço? Sim, abraço de um admirador.
Infelizmente no Brasil se dá tanta ênfase a famosos instantâneos, inclusive no meio cristão, que fica difícil ter alguém “real” para se espelhar, isto é, alguém que além de transmitir ideias inteligentes, palpáveis e consistentes, revela com sua vida que nada é fácil e requer mesmo dedicação, esforço e muitos dias levantando cedo e trabalhando muito.
Longe dos holofotes e flashs das celebridades, Pavarini faz seu nome nas redes sociais, palavra por palavra, critica por critica, informa e às vezes deforma (ops!) dá forma a ideias e ideais que de longe parecem de ser utopia, que iniciam com atitudes pequenas, porém geram resultados enormes.
E em seu relacionamento (gelado?) nas redes sociais, carro chefe nesta empreitada, ele grita: “Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente. A gente muda o mundo na mudança da mente. E quando a mente muda a gente anda pra frente” (Gabriel O Pensador – Até Quando). E seu livro é mais um desses gritos!
Com cara de cartoon, pitadas rock’n roll e palavras apimentadas, Pavarini dá o seu recado e mostra que podemos (ainda) ser a mudança que queremos ver no mundo.
Super recomendo a leitura.
domingo, 13 de novembro de 2011
FESTA
Me faz feliz
Com toda simplicidade...
E me faz festa.
Os fogos de artifícios estão dentro de mim.
Acionam com o brilho dos teus olhos a me admirar.
Seu sorriso é como música.
Me encanta, me põe na dança.
Nós dois pra lá, nós dois pra cá.
Teus beijos, doces beijos.
Beijinhos, brigadeiros.
Nos quais não temo me lambuzar.
E nesta festa que causa em mim.
Somos os únicos convidados.
Eu e você, embalados.
Nas batidas do teu peito.
No seu jeito de me amar.
domingo, 30 de outubro de 2011
SEM PALAVRAS
É um amor tão tranqüilo que às vezes penso que não é.
Mas é só ficar perto de você, que a dúvida passa.
Nossos encontros são poesias que ninguém lê.
Não necessitamos palavras.
Todo meu corpo fala quando te vê.
E nos meus olhos pode ler.
Aquilo que em voz alta não consigo dizer.
Então me conquiste.
Até eu não ter mais forças.
E desista de resistir.
E com um grito.
Coloque pra fora o meu coração.
Ainda pulsando.
E dizendo baixinho o que você precisa ouvir.
E que só consigo dizer.
Sem palavras.
Olhado pra você.
Mas é só ficar perto de você, que a dúvida passa.
Nossos encontros são poesias que ninguém lê.
Não necessitamos palavras.
Todo meu corpo fala quando te vê.
E nos meus olhos pode ler.
Aquilo que em voz alta não consigo dizer.
Então me conquiste.
Até eu não ter mais forças.
E desista de resistir.
E com um grito.
Coloque pra fora o meu coração.
Ainda pulsando.
E dizendo baixinho o que você precisa ouvir.
E que só consigo dizer.
Sem palavras.
Olhado pra você.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
O MILAGRE DAS AURORAS
Era uma vez um Céu escuro,sem nuvens,sem estrelas,sem lua,muito menos sol. Tudo era apenas coberto pelo mais profundo azul escuro. Às vezes, neste Céu, corriam alguns cometas, que cruzavam imponentes todo aquele grande espaço negro. Faziam barulho, brilhavam forte, promovendo grandes explosões.
Enquato o Céu a pensava consigo mesmo:
_Será algum destes belos cometas, aquele que me tornará mais colorido? Será algum deles, aquele que me fará companhia durante a ausência de meus dias, e noites?
Mas, os cometas corriam depressa, percorrendo todo aquele grande pálio escuro e vazio, causando grande impacto, realmente chamando atenção, mas nunca ficavam, nunca esperavam, sempre buscando alimentar sua sede de mostrar seu brilho em todos os cantos do céu e da terra, vivendo para enriquecer seus egos, suas vaidades, precisavam apenas do fundo negro daquele firmamento escuro para realçar seu próprio brilho.
O Céu, por sua vez, vendo que era considerado apenas um cenário para tal espetáculo, escureceu mais ainda, tornando-se recluso, fazendo chover seu lamento sobre toda a terra.
E ao chegar o inverno, mais uma vez o triste Céu iniciou seu trabalho:
Fez chover...Fez nevar...Fez escurecer...Nenhum cometa atravessou o Céu naquele dia de inverno.
Mas, o Pai Universo, aquele que reinava sobre o Céu, a Terra e todos os astros, havia reservado algo para aquele céu tão triste.
Enquanto seu lamento caia sobre o solo, quando aquele solitário firmamento começou a se acostumar junto a sua aparente interminável solidão, algo aconteceu.
Uma pequena luz brotou em seu corpo. O Céu achou que era apenas mais algum cometa vaidoso, desejando realçar seu brilho. Mas, aquela luz, era diferente, era calma, não se assemelhava ao clarão causado pelas labaredas dos astros corredores. Era tranqüila. Transmitia paz.
E o Céu, admirado junto a aquela luz que aos poucos, tomava espaço em seu corpo, se perguntava em secreto o que seria aquele fenômeno que lhe transmitia tanta esperança.
Luzes de diversas formas tomaram todo espaço, dançavam calmamente, sem a pressa e a vaidade dos cometas, criando diversas cores, diversos tons, produzindo um belo espetáculo, acalmando a infelicidade daquele ser outrora solitário.
Pela primeira vez, o triste Céu sorriu.
E em seu sorriso, diversas estrelas surgiram, formando uma enorme constelação, que também passou a fazer parte daquela inesperada festa.
O Céu estava feliz, plenamente feliz, pois agora, havia passado a amar aquelas luzes dançantes e coloridas, e delas, havia recebido importância que o mesmo nunca havia experimentado.
E as "Luzes do Inverno" foram chamadas de "Auroras", que tinha por significado: "O Romper de um novo Dia".
E assim...o Céu passou a amanhecer e também a anoitecer.
Mas as Auroras, elas sim, o fizeram VIVER.
E toda noite, o firmamento cedia espaço para aquela grande festa, onde a lua, o sol, as estrelas, e as Auroras brincavam e dançavam , iluminando toda a terra.
E aquele humano, aquele que observou em secreto toda a solidão do firmamento durante tanto tempo, durante tantas gerações, aquele que o Céu, durante anos, sem saber, envolveu em suas trevas
Deixou amanhecer sua alma
Encontrou seu caminho para casa...
Por Henrique Ladin no Blog O FAROL
Enquato o Céu a pensava consigo mesmo:
_Será algum destes belos cometas, aquele que me tornará mais colorido? Será algum deles, aquele que me fará companhia durante a ausência de meus dias, e noites?
Mas, os cometas corriam depressa, percorrendo todo aquele grande pálio escuro e vazio, causando grande impacto, realmente chamando atenção, mas nunca ficavam, nunca esperavam, sempre buscando alimentar sua sede de mostrar seu brilho em todos os cantos do céu e da terra, vivendo para enriquecer seus egos, suas vaidades, precisavam apenas do fundo negro daquele firmamento escuro para realçar seu próprio brilho.
O Céu, por sua vez, vendo que era considerado apenas um cenário para tal espetáculo, escureceu mais ainda, tornando-se recluso, fazendo chover seu lamento sobre toda a terra.
E ao chegar o inverno, mais uma vez o triste Céu iniciou seu trabalho:
Fez chover...Fez nevar...Fez escurecer...Nenhum cometa atravessou o Céu naquele dia de inverno.
Mas, o Pai Universo, aquele que reinava sobre o Céu, a Terra e todos os astros, havia reservado algo para aquele céu tão triste.
Enquanto seu lamento caia sobre o solo, quando aquele solitário firmamento começou a se acostumar junto a sua aparente interminável solidão, algo aconteceu.
Uma pequena luz brotou em seu corpo. O Céu achou que era apenas mais algum cometa vaidoso, desejando realçar seu brilho. Mas, aquela luz, era diferente, era calma, não se assemelhava ao clarão causado pelas labaredas dos astros corredores. Era tranqüila. Transmitia paz.
E o Céu, admirado junto a aquela luz que aos poucos, tomava espaço em seu corpo, se perguntava em secreto o que seria aquele fenômeno que lhe transmitia tanta esperança.
Luzes de diversas formas tomaram todo espaço, dançavam calmamente, sem a pressa e a vaidade dos cometas, criando diversas cores, diversos tons, produzindo um belo espetáculo, acalmando a infelicidade daquele ser outrora solitário.
Pela primeira vez, o triste Céu sorriu.
E em seu sorriso, diversas estrelas surgiram, formando uma enorme constelação, que também passou a fazer parte daquela inesperada festa.
O Céu estava feliz, plenamente feliz, pois agora, havia passado a amar aquelas luzes dançantes e coloridas, e delas, havia recebido importância que o mesmo nunca havia experimentado.
E as "Luzes do Inverno" foram chamadas de "Auroras", que tinha por significado: "O Romper de um novo Dia".
E assim...o Céu passou a amanhecer e também a anoitecer.
Mas as Auroras, elas sim, o fizeram VIVER.
E toda noite, o firmamento cedia espaço para aquela grande festa, onde a lua, o sol, as estrelas, e as Auroras brincavam e dançavam , iluminando toda a terra.
E aquele humano, aquele que observou em secreto toda a solidão do firmamento durante tanto tempo, durante tantas gerações, aquele que o Céu, durante anos, sem saber, envolveu em suas trevas
Deixou amanhecer sua alma
Encontrou seu caminho para casa...
Por Henrique Ladin no Blog O FAROL
domingo, 16 de outubro de 2011
EMMANUEL
Emmnauel - Hillsong Australia
Darlene Zschech
Emmanuel, nosso Deus está conosco
Principe da Paz, Poderoso,
O Deus vivo.
domingo, 9 de outubro de 2011
JOVEM GAY TORTURADO
Publicado originalmente por Opera Mundi.
Mãos queimadas e depois congeladas. Pequenas agulhas sendo enfiadas embaixo das unhas. Sessões de eletrochoque. Tudo isso enquanto um vídeo exibia cenas de sexo explícito entre homens.
Samuel Brinton tinha apenas 12 anos quando foi submetido a uma sessão de ‘cura’ numa igreja batista norte-americana após ter contado ao pai, um pastor do interior do estado de Iowa, que sentia atração pelo melhor amigo. Ele não fazia ideia de que não devia se sentir atraído por outros meninos.
O jovem, hoje com 23 anos e estudando engenharia nuclear no conceituado MIT (Massachussets Institute of Technology), contou sua história em uma série de entrevistas sobre a realidade de gays, lésbicas e transsexuais nos EUA, que já foi visto dezenas de milhares de vezes na internet.
Em seu perfil no twitter, Brinton diz que quer usar o seu exemplo para que outras pessoas possam ter uma escolha que ele não teve.
No vídeo, ele conta que apanhou tantas vezes do pai e com tamanha violência que chegou a ser levado diversas vezes à emergências de hospitais, onde dizia que havia “caído da escada”.
A tortura no ritual da igreja batista não era apenas física. Seus pais chegaram a dizer ao menino que ele tinha Aids e que era o último gay dos EUA, uma vez que o governo teria exterminado todos os outros.
Depois de meses de tortura, ele disse ter considerado o suicídio, subindo no telhado da casa onde morava. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar”.
Brinton acabou descendo do telhado e convenceu os pais de que havia “mudado” até sair de casa para ir à faculdade. Quando resolveu assumir sua orientação sexual e voltar para casa, encontrou suas coisas todas na rua. O pai ameaçou matá-lo se ele tentasse contato novamente.
“Na última vez, ele disse que atiraria em mim se eu tentasse entrar em casa de novo”.
*Com informações do Daily Mail e do Huffington Post
AQUI você assiste ao video, onde o próprio Samuel relata as torturas (Legenda em Português).
Via: Pavablog
Mãos queimadas e depois congeladas. Pequenas agulhas sendo enfiadas embaixo das unhas. Sessões de eletrochoque. Tudo isso enquanto um vídeo exibia cenas de sexo explícito entre homens.
Samuel Brinton tinha apenas 12 anos quando foi submetido a uma sessão de ‘cura’ numa igreja batista norte-americana após ter contado ao pai, um pastor do interior do estado de Iowa, que sentia atração pelo melhor amigo. Ele não fazia ideia de que não devia se sentir atraído por outros meninos.
O jovem, hoje com 23 anos e estudando engenharia nuclear no conceituado MIT (Massachussets Institute of Technology), contou sua história em uma série de entrevistas sobre a realidade de gays, lésbicas e transsexuais nos EUA, que já foi visto dezenas de milhares de vezes na internet.
Em seu perfil no twitter, Brinton diz que quer usar o seu exemplo para que outras pessoas possam ter uma escolha que ele não teve.
No vídeo, ele conta que apanhou tantas vezes do pai e com tamanha violência que chegou a ser levado diversas vezes à emergências de hospitais, onde dizia que havia “caído da escada”.
A tortura no ritual da igreja batista não era apenas física. Seus pais chegaram a dizer ao menino que ele tinha Aids e que era o último gay dos EUA, uma vez que o governo teria exterminado todos os outros.
Depois de meses de tortura, ele disse ter considerado o suicídio, subindo no telhado da casa onde morava. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar”.
Brinton acabou descendo do telhado e convenceu os pais de que havia “mudado” até sair de casa para ir à faculdade. Quando resolveu assumir sua orientação sexual e voltar para casa, encontrou suas coisas todas na rua. O pai ameaçou matá-lo se ele tentasse contato novamente.
“Na última vez, ele disse que atiraria em mim se eu tentasse entrar em casa de novo”.
*Com informações do Daily Mail e do Huffington Post
AQUI você assiste ao video, onde o próprio Samuel relata as torturas (Legenda em Português).
Via: Pavablog
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
BRINCANDO DE POETA
Minhas palavras me descobrem.
Mesmo quando tento me esconder.
Uma a uma gritam pelo telhado.
Querem mostrar o que não se vê.
Em minhas páginas me disfarço.
Nelas me oculto, me desfaço.
Na esferográfica vida.
Com novas cores me refaço.
E diante dos teus olhos.
Que me olham sem me ver.
Entre rimas e palavras.
Brinco de me esconder.
E aos olhos de quem me ama.
Fica fácil perceber.
Que brinco de poeta.
Nos meus olhos dá pra ler.
Mesmo quando tento me esconder.
Uma a uma gritam pelo telhado.
Querem mostrar o que não se vê.
Em minhas páginas me disfarço.
Nelas me oculto, me desfaço.
Na esferográfica vida.
Com novas cores me refaço.
E diante dos teus olhos.
Que me olham sem me ver.
Entre rimas e palavras.
Brinco de me esconder.
E aos olhos de quem me ama.
Fica fácil perceber.
Que brinco de poeta.
Nos meus olhos dá pra ler.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
PERDIDO
Me escondi dentro de mim, e joguei a chave fora.
Como ostra que não quer ser roubada.
Mas deixei pra fora tudo o que eu mais gostava.
Parei de viver, deixei acontecer.
Me acostumei com a escuridão.
Mas me apeguei à dor, para fugir da solidão.
Fiz dela meu desejo, meu sonho, minha poesia e canção.
Dela se encheram meus lábios e coração.
Porém há dias algo estranho aconteceu:
Alguém olhou através dos meus olhos e me achou.
Aqui mesmo onde estou.
Escondido e perdido dentro do que sou.
Quer me devolver a mim.
E eu, me rebato por dentro, querendo sair.
Meus olhos clareiam e ensaio um sorrir.
O medo me invade e não sei resistir.
E confesso:
O caminho de volta tem sido difícil.
Mais difícil que o dia em que me perdi.
Como ostra que não quer ser roubada.
Mas deixei pra fora tudo o que eu mais gostava.
Parei de viver, deixei acontecer.
Me acostumei com a escuridão.
Mas me apeguei à dor, para fugir da solidão.
Fiz dela meu desejo, meu sonho, minha poesia e canção.
Dela se encheram meus lábios e coração.
Porém há dias algo estranho aconteceu:
Alguém olhou através dos meus olhos e me achou.
Aqui mesmo onde estou.
Escondido e perdido dentro do que sou.
Quer me devolver a mim.
E eu, me rebato por dentro, querendo sair.
Meus olhos clareiam e ensaio um sorrir.
O medo me invade e não sei resistir.
E confesso:
O caminho de volta tem sido difícil.
Mais difícil que o dia em que me perdi.
sábado, 17 de setembro de 2011
CAMINHAR
Conhecer.
Ver beleza além do olhar.
Dizer sem precisar falar.
Apreciar sem tocar.
Sorrir.
Sentir.
Desejar.
Não se perder querendo tomar.
Conquistar.
Dia a dia.
Pouco a pouco.
E um mundo transformar.
Esperar.
Até que algo aconteça.
Dores desapareçam.
E possam caminhar.
Juntos.
Sem o engano da ilusão.
Entregues ao caminho.
Traçado pelo coração.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
CONFORTO E DESCONFORTO
Para saber mais:
http://www.celebraii.com.br e twitter @willcjc
http://minorulandia.blogspot.com/ e twitter @minorulandia
domingo, 4 de setembro de 2011
DOR DOMESTICADA
A madrugada foi
feita para chorar amor não correspondido.
Ter vontade de escrever besteiras.
Confessar o quanto sinto sua falta.
E numa destas...
Minha dor de estimação deu pra latir e abanar o rabo.
Resolvi levá-la para passear no escuro e alimentá-la com biscoitinhos de lágrimas.
Incomoda? Sim.
Faz nó na garganta.
Muda o semblante.
Dos olhos a cor.
Me tira o pouco humor.
Esta vivo!
Ainda sofre, ainda sente, ainda ama.
Mesmo que deitado, quase morto, no escuro do quarto, jogado na cama.
Tira-me o sono da madrugada.
Pra me fazer chorar.
Faz do tempo, não minha cura, mas um tormento.
É também por ela que ainda arranco alguns sorrisos, suspiros e sonhos.
Quando na dor da saudade faz lembrar momentos.
Mesmo que o fim de tudo sejam mais lágrimas.
Quase amiga, companheira.
Com a qual aprendi lidar.
Que aprendi domesticar.
Ter vontade de escrever besteiras.
Confessar o quanto sinto sua falta.
E numa destas...
Minha dor de estimação deu pra latir e abanar o rabo.
Resolvi levá-la para passear no escuro e alimentá-la com biscoitinhos de lágrimas.
Incomoda? Sim.
Faz nó na garganta.
Muda o semblante.
Dos olhos a cor.
Me tira o pouco humor.
Sem ela é como
não existir
É ela quem me
diz: Esta vivo!
Ainda sofre, ainda sente, ainda ama.
Mesmo que deitado, quase morto, no escuro do quarto, jogado na cama.
Faz fugir
durante o dia num sono incontrolável.
Para um mundo
de sonhos, onde nem sempre você está. Tira-me o sono da madrugada.
Pra me fazer chorar.
Faz do tempo, não minha cura, mas um tormento.
É também por ela que ainda arranco alguns sorrisos, suspiros e sonhos.
Quando na dor da saudade faz lembrar momentos.
Mesmo que o fim de tudo sejam mais lágrimas.
E quando tudo
passa.
Percebo que a
minha dor, é minha.Quase amiga, companheira.
Com a qual aprendi lidar.
Que aprendi domesticar.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
A RIMA
Eu tentei rimar.
Rimar não consegui.
A rima não veio e nervoso, sorri.
Ri pro mar, remei, nadei, mergulhei.
Mas rima não encontrei.
E submerso em mim mesmo, vasculhei.
Aquilo que poderia me inspirar.
Mas rima não pude encontrar.
Pra onde foi o amor?
Pra onde foi a dor?
Pra onde foi a inspiração pra minha rima?
Uma lágrima rolou, e com ela levou tudo o que eu tinha.
Me levou e secou.
Me secou e meu coração transformou.
Num coração sem amor, sem dor...
Num vazio que não ecoa.
Num silencio que não perdoa.
Que não rima.
Rimar não consegui.
A rima não veio e nervoso, sorri.
Ri pro mar, remei, nadei, mergulhei.
Mas rima não encontrei.
E submerso em mim mesmo, vasculhei.
Aquilo que poderia me inspirar.
Mas rima não pude encontrar.
Pra onde foi o amor?
Pra onde foi a dor?
Pra onde foi a inspiração pra minha rima?
Uma lágrima rolou, e com ela levou tudo o que eu tinha.
Me levou e secou.
Me secou e meu coração transformou.
Num coração sem amor, sem dor...
Num vazio que não ecoa.
Num silencio que não perdoa.
Que não rima.
domingo, 28 de agosto de 2011
LOVE BY GRACE
Eu não vim aqui para te abandonar,
Eu não vim aqui para perder,
Eu não vim aqui acreditando
Que algum dia ficaria longe de você.
Eu não vim aqui para descobrir
Que há um ponto fraco na minha fé.
Eu fui trazida aqui pelo poder do amor
A graça do amor.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
EU AMO ASSIM.
Eu te digo "te amo", tudo passa a ser simples e todas as outras coisas se tornam obrigatóriamente possiveis.
O amor de verdade não precisa absolutamente de nada por perto. Sua existencia não depende presenças ou logicas ou motivos recentes. Sua vontade não obedece a ciclos, leis, decretos de reis e consequencias _ se ama sozinho, triste, afagando um travesseiro e ainda assim tendo no peito o maior amor do mundo e pronto.
Às vezes simplesmente se ama abraçando o próprio corpo como se ele fosse um pouco daquele corpo alheio que um dia se fez presente. Às vezes se ama espirrando pequenos jatos de perfume para cime e sentindo aquele aroma tão familiar pousando mansamente de volta às narinas lhe remetendo a um tempo antigo e único.
Às vezes se ama parado olhando rumo ao vazio, é quando cai uma lágrima e não se sente, "morre-se de amor e continua vivo"_ diria Mario Quintana. Às vezes se ama sonhando, seja acordado ou dormindo, alcançando outras dimensões, motivos, praças e pizzas um dia conhecidas.
Se o que quer ouvir é isso, então te digo: 'Te amo!"
E eu sorrio de mim mesmo, pois quem ama é o bobo mais feliz do mundo...e eu sempre soube disso.
Texto do meu amigo Will Lukazi, visite AQUI
terça-feira, 16 de agosto de 2011
PALAVRAS
Escrito na manhã de 16 de agosto.
Dentro de mim existem palavras.
Palavras que pertencem a você.
Palavras que só você pode ouvir.
Elas teimam em sair.
Querem te encontrar.
Mas você não esta.
Se tento escrever saem do avesso.
E todo amor que existe é transformado em lamento.
Se tento falar nasce um nó na garganta.
Que me sufoca e perco o ar.
Então meu coração aperta.
E a única forma bonita que encontro para me expressar, é chorar.
E choro para desabafar.
E expressar com minhas lágrimas a tristeza que há.
Em ter palavras de amor,
E não poder falar.
Dentro de mim existem palavras.
Palavras que pertencem a você.
Palavras que só você pode ouvir.
Elas teimam em sair.
Querem te encontrar.
Mas você não esta.
Se tento escrever saem do avesso.
E todo amor que existe é transformado em lamento.
Se tento falar nasce um nó na garganta.
Que me sufoca e perco o ar.
Então meu coração aperta.
E a única forma bonita que encontro para me expressar, é chorar.
E choro para desabafar.
E expressar com minhas lágrimas a tristeza que há.
Em ter palavras de amor,
E não poder falar.
sábado, 6 de agosto de 2011
VERBOS
Amei,
amei tanto que me permiti mudar, e mudei.
Mudei o amor que sentia em dor,
para não sofrer com seu desamor, e sonhei.
Sonhei que você também queria, seu olhar dizia, me enganei, chorei.
Chorei as lágrimas da dor, do desamor, e tentei.
Tentei te esquecer, mas isso me fazia sofrer, e deixei.
Deixei o tempo passar, e passou, tanto que te levou.
Levou as lágrimas, a dor, o sonho, o amor e ficou.
Ficou tudo o que este amor mudou, gostei.
domingo, 31 de julho de 2011
MARIO
Sabe o Mario?
Que Mario?
Aquele que te c$%@u atrás do armário.
Dias atrás me lembrei dessa piadinho muito sem graça e machista, mas muito usada nos anos 80 e 90. Não sei, sinceramente, se ela ainda está em uso, espero que não, mas me fez pensar sobre algumas coisas que queria escrever, mas não sabia como.
Nossa cultura machista, sempre privilegiou os garanhões, ouvia muito: “prendam suas cabras, porque meu bode está solto”. Expressão que valoriza a virilidade masculina, o poder e o direito a se divertir sexualmente em detrimento da mulher, quanto mais garotas o tal garanhão pegasse, em mais alto nível na hierarquia machista ele estaria, contabilizar as virgindades-troféus era e ainda hoje é status.
Mario, era um garanhão, pegava todo mundo, era valorizado, tanto que virou piada. Mas porque Mario ficava tão próximo ao armário?
Deixamos passar despercebido, o móvel que escondia as travessuras idolatradas de Mario. Se o que ele fazia era tão valorizado, não havia necessidade de esconder. Concorda?
Enquanto incentivavam seus filhos a tirar sarro dos maricas, dos boiolas, dos afeminados, das mulherzinhas, a sociedade não percebia que colocavam muitos deles dentro do armário, o armário da humilhação, da vergonha, do medo, da solidão.
Armário este que Mario estava sempre por perto.
Você pode até achar que estou forçando a barra, mas a nossa sociedade e sua mania de moralismo hipócrita, que permite e apóia que o homem domine sexualmente as mulheres, valorizando que ele dê suas escapadinhas dentro e fora do casamento e condenam a mulher emancipada e decidida, que busca o prazer sexual sem se prender aos laços de um relacionamento, criou espécies de pessoas em volta do armário. Temos aqueles que estão dentro do armário, aqueles que saíram do armário, e os Marios.
Os que estão dentro do armário, são aqueles que por medo, família, religião, bullying, e muitos outros motivos, não assumem a sua sexualidade. Vivem presos em seu próprio mundo, escondendo-se de si mesmos.
Os que saíram do armário assumiram sua sexualidade sem medo, vivendo os prazeres e os riscos que essa atitude trás, pois ainda vivemos em uma sociedade machista e moralmente doente, mas preferem os riscos, à infelicidade da hipocrisia.
Mas quem são os Marios?
São homens e mulheres que não assumem sua sexualidade, vivem vidas duplas, estão casados, possuem filhos, enganam e se enganam, e para esconder seus desejos, permanecem atrás, porém bem próximos ao armário. Observam quem entram e sai, fazem uso dos que estão dentro do armário e às vezes dos que estão fora, e de certa forma ficam bem com a sociedade. Não percebem que estão muito mais presos do que os que estão dentro ou completamente fora do armário. Estão presos dentro de uma suporta segurança, numa felicidade de mentira, numa moralidade falsa e o que é pior, muitos destes são os primeiros a apontar o dedo em condenação e julgamento aos outros grupos em volta do armário.
Nunca estive dentro do armário, acredito que não deva ser uma sensação agradável, uma vez que é escuro e roupas guardadas por muito tempo não possuem um cheiro agradável, além de que, deve ser muito ruim, ficar escolhendo com que roupa sair todos os dias, com a finalidade esconder aquilo que realmente se quer mostrar. Também nunca fui um Mario, o que deve ser também muito desagradável, viver sempre com a mesma roupa apertada, incômoda e fora de moda.
Bom mesmo é usar roupas leves, confortáveis, que nos permitam movimentar-se com liberdade.
"Porque a verdadeira culpa é, essencialmente, você não ousar ser você mesmo. É o medo do julgamento dos outros que nos impede de sermos nós mesmos, de nos mostrarmos tal como somos, de manifestarmos nossos gostos, desejos e convicções, de nos desenvolvermos, de nos expandirmos segundo a nossa própria natureza, livremente." - Do livro "Culpa e Graça" de Paul Tournier.
Pense nisso!
Que Mario?
Aquele que te c$%@u atrás do armário.
Dias atrás me lembrei dessa piadinho muito sem graça e machista, mas muito usada nos anos 80 e 90. Não sei, sinceramente, se ela ainda está em uso, espero que não, mas me fez pensar sobre algumas coisas que queria escrever, mas não sabia como.
Nossa cultura machista, sempre privilegiou os garanhões, ouvia muito: “prendam suas cabras, porque meu bode está solto”. Expressão que valoriza a virilidade masculina, o poder e o direito a se divertir sexualmente em detrimento da mulher, quanto mais garotas o tal garanhão pegasse, em mais alto nível na hierarquia machista ele estaria, contabilizar as virgindades-troféus era e ainda hoje é status.
Mario, era um garanhão, pegava todo mundo, era valorizado, tanto que virou piada. Mas porque Mario ficava tão próximo ao armário?
Deixamos passar despercebido, o móvel que escondia as travessuras idolatradas de Mario. Se o que ele fazia era tão valorizado, não havia necessidade de esconder. Concorda?
Enquanto incentivavam seus filhos a tirar sarro dos maricas, dos boiolas, dos afeminados, das mulherzinhas, a sociedade não percebia que colocavam muitos deles dentro do armário, o armário da humilhação, da vergonha, do medo, da solidão.
Armário este que Mario estava sempre por perto.
Você pode até achar que estou forçando a barra, mas a nossa sociedade e sua mania de moralismo hipócrita, que permite e apóia que o homem domine sexualmente as mulheres, valorizando que ele dê suas escapadinhas dentro e fora do casamento e condenam a mulher emancipada e decidida, que busca o prazer sexual sem se prender aos laços de um relacionamento, criou espécies de pessoas em volta do armário. Temos aqueles que estão dentro do armário, aqueles que saíram do armário, e os Marios.
Os que estão dentro do armário, são aqueles que por medo, família, religião, bullying, e muitos outros motivos, não assumem a sua sexualidade. Vivem presos em seu próprio mundo, escondendo-se de si mesmos.
Os que saíram do armário assumiram sua sexualidade sem medo, vivendo os prazeres e os riscos que essa atitude trás, pois ainda vivemos em uma sociedade machista e moralmente doente, mas preferem os riscos, à infelicidade da hipocrisia.
Mas quem são os Marios?
São homens e mulheres que não assumem sua sexualidade, vivem vidas duplas, estão casados, possuem filhos, enganam e se enganam, e para esconder seus desejos, permanecem atrás, porém bem próximos ao armário. Observam quem entram e sai, fazem uso dos que estão dentro do armário e às vezes dos que estão fora, e de certa forma ficam bem com a sociedade. Não percebem que estão muito mais presos do que os que estão dentro ou completamente fora do armário. Estão presos dentro de uma suporta segurança, numa felicidade de mentira, numa moralidade falsa e o que é pior, muitos destes são os primeiros a apontar o dedo em condenação e julgamento aos outros grupos em volta do armário.
Nunca estive dentro do armário, acredito que não deva ser uma sensação agradável, uma vez que é escuro e roupas guardadas por muito tempo não possuem um cheiro agradável, além de que, deve ser muito ruim, ficar escolhendo com que roupa sair todos os dias, com a finalidade esconder aquilo que realmente se quer mostrar. Também nunca fui um Mario, o que deve ser também muito desagradável, viver sempre com a mesma roupa apertada, incômoda e fora de moda.
Bom mesmo é usar roupas leves, confortáveis, que nos permitam movimentar-se com liberdade.
"Porque a verdadeira culpa é, essencialmente, você não ousar ser você mesmo. É o medo do julgamento dos outros que nos impede de sermos nós mesmos, de nos mostrarmos tal como somos, de manifestarmos nossos gostos, desejos e convicções, de nos desenvolvermos, de nos expandirmos segundo a nossa própria natureza, livremente." - Do livro "Culpa e Graça" de Paul Tournier.
Pense nisso!
ILUSÃO / ILUSIÓN - MARISA MONTE
Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer com ela
Não soube o que fazer e ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz
domingo, 24 de julho de 2011
PROFUNDIDADE BURRA
Eu não sei de tudo.
Não tenho vergonha de falar.
Que preciso da sua inocência.
Para minha maturidade curar.
Não sei falar besteiras.
Não sei simplesmente estar.
Em tudo existe um propósito.
Não tenho asas, como voar?
Por isso digo, cuidado!
Para não se perder ou afogar.
Nessa minha profundidade burra.
Ensina-me o caminho de amar.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
CONFISSÕES
Meu coração chama seu nome.
Não tenho seu telefone, nossas fotos escondi.
Ainda sinto seu cheiro.
Lembro-me do recreio, hora de partir.
Conversas na madrugada.
Voz abafada, porta fechada, pra ninguém ouvir.
Pensava que era escondido.
De todos era sabido, só eu não percebi.
Minha voz mudava.
Olhos iluminavam, disfarçar não consegui.
Seu sorriso me encantava.
Seu olhar me chamava, o que esperava jamais ouvi.
Os anos passaram.
As lembranças ficaram, sua voz não esqueci.
Quando a saudade aperta.
A poesia desperta, mas dizer te amo desaprendi.
Não tenho seu telefone, nossas fotos escondi.
Ainda sinto seu cheiro.
Lembro-me do recreio, hora de partir.
Conversas na madrugada.
Voz abafada, porta fechada, pra ninguém ouvir.
Pensava que era escondido.
De todos era sabido, só eu não percebi.
Minha voz mudava.
Olhos iluminavam, disfarçar não consegui.
Seu sorriso me encantava.
Seu olhar me chamava, o que esperava jamais ouvi.
Os anos passaram.
As lembranças ficaram, sua voz não esqueci.
Quando a saudade aperta.
A poesia desperta, mas dizer te amo desaprendi.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
POESIA
sábado, 9 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
VERSOS INACABADOS
SONHO
Eu sonhei.
Sonhei com o dia em que ficariamos juntos.
Sonhei com seus beijos e caricias.
Sonhei com momentos inesquecíveis.
E por fim acordei.
Hoje sofro de uma insônia infindável.
Pois tenho medo de dormir, sonhar e ter que acordar.
Sonhei com o dia em que ficariamos juntos.
Sonhei com seus beijos e caricias.
Sonhei com momentos inesquecíveis.
E por fim acordei.
Hoje sofro de uma insônia infindável.
Pois tenho medo de dormir, sonhar e ter que acordar.
SURPRESA
Chegou de surpresa, como presente de aniversário.
Parecia um furacão, pronto pra arrebatar meu coração.
Me trouxe de volta sensações adormecidas.
E por fim , adormeceu.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
O AMOR VENCE
O livro de Rob Bell "Love Wins" pode receber todas as criticas contrárias, podem chamá-lo de universalista e até de herege, porém este discurso, faz todo o sentido pra mim - "o amor vence todas as coisas, porque Deus é amor".
domingo, 19 de junho de 2011
IT'S NOT ABOUT YOU
Não é sobre você, é sobre mim.
Sobre o amor que sinto e tive medo de assumir.
Não é sobre você, é sobre mim.
Sobre a covardia que tenho, então sumi.
Não é sobre você, é sobre mim.
Que incapaz de viver um amor, transformei-o em dor.
E me fiz crer que a culpa era tua.
Não é sobre você, é sobre mim.
Que não correspondido, iludido, sofria.
Que fique claro: era uma ilusão só minha.
Não é sobre você, é sobre mim.
Sobre o medo de ser feliz, sobre ser infeliz.
E chorar a falta que você me faz.
Sobre a distância que percorri pra te deixar pra trás.
Não é sobre você, é sobre mim.
Sobre medos, anseios, desejos, confusão,
Amor, poesia, ódio, paixão.
Não é sobre você, é sobre mim.
Da vontade que tenho de te ter.
E do medo que tenho de dizer.
Não é sobre você, é sobre mim.
Sobre o amor que ainda sinto, e minto.
Não é sobre você, é sobre mim.
É tudo sobre mim...
sábado, 11 de junho de 2011
CORAÇÃO DE FÊNIX
Acendeu em mim o fogo.
E me viu queimar.
Virar cinzas, definhar.
Não alimentava, não queria chamas.
Mas soprava para reacender.
Pelo prazer de me ver arder.
Quem das cinzas encontra forças?
Quem da morte pode se levantar?
Uma fênix nunca morre.
Renasce em meio a dor.
Das cinzas faz suas asas.
Da tristeza, versos de amor.
Busca seu ninho, seu calor.
Novas chamas, um novo ardor.
Sua sina é queimar sem medo.
Seu renovar são chamas de amor.
Chamas vivas, incendeiam.
Faz bater, faz queimar.
O coração da fênix, renascido.
Que não desiste de amar.
domingo, 5 de junho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
DESCOBERTA
sexta-feira, 27 de maio de 2011
DAVI
Este texto foi escrito por Rosamelia Leocadio (a Rosa Fabulosa) uma grande amiga, em homenagem a mim, pelo meu aniversário, nesta data.
Você precisa saber: te amo!
És belo, forte e fiel, és Davi,
O enviado de Deus.
Davi o filho, não tinha só a força e a beleza de um Deus,
Tinha também a benevolência, a sensibilidade e o carinho de um pai.
Cuidava de todos que amava de forma tão próxima e aquecia-os apenas com suas palavras.
Sim, ele é real.
Nunca tive dúvidas do quão próximo ele estava de meu coração,
Eu o sentia nos momentos em que desistia de algumas coisa e lutava por outros,
Sim, eu realmente acreditava nele...
Você precisa saber: te amo!
És belo, forte e fiel, és Davi,
O enviado de Deus.
Davi o filho, não tinha só a força e a beleza de um Deus,
Tinha também a benevolência, a sensibilidade e o carinho de um pai.
Cuidava de todos que amava de forma tão próxima e aquecia-os apenas com suas palavras.
Sim, ele é real.
Nunca tive dúvidas do quão próximo ele estava de meu coração,
Eu o sentia nos momentos em que desistia de algumas coisa e lutava por outros,
Sim, eu realmente acreditava nele...
É chegada a hora do descanso.
Ao longo do dia, outros seguidores de Davi também evocaram seu nome,
eu estava feliz e em paz, por amor.
Celebramos a data do seu nascimento e
contemplamos a sua ascenção...
Vitorioso!
Feliz aniversário, te amo!
domingo, 22 de maio de 2011
ORAÇÃO
...Essa é a ultima oração pra salva seu coração,
o coração não é tão simples quanto pensa,
nele cabe o que não cabe na dispensa,
cabe o meu amor, cabe três vidas inteiras,
cabe uma penteadeira, cabe nós dois,
cabe até o meu amor...
A Banda mais bonita da cidade.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
DESMENTINDO
Seu olhar e seu sorriso desmentem o que seu lábio diz.
Não me toques é o que ouço, te desejo é o que vejo.
E já não sei como fazer.
Minha razão diz: contenha-se!
E o desejo diz: não!
Quem dera eu tivesse a coragem que espera.
Saciaria essa vontade.
Beijaria o desejo.
Até seus lábios confessarem o que seu coração te diz.
E que você desmente tão bem.
Apenas pra você.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
SUICIDIO
Vou me suicidar
Sufocando o amor que ainda sinto.
Cortando os pulsos do desejo.
Inibindo o prazer.
Vou me suicidar.
Afogando na memória momentos.
Estrangulado nos lábios o beijo.
Apagando o sorrir.
Vou me suicidar.
Esfaqueando retratos.
Explodindo quando inspirado.
Desligando a nossa canção no rádio.
Vou me suicidar.
É a única forma de deixar de sofrer.
Me forçando esquecer você.
E quem sabe assim, volto a viver.
domingo, 8 de maio de 2011
OLHARES
Teu olhar me atrai, e o meu?
Me seduz a olhar o seu distante
Se perder no meu penetrante
A ponto de encontrar sua alma
Que acende a minha
E a faz feliz
mesmo que por um instante.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
UMA CARTA PRA VOCÊ
Eu ainda te amo...não sei o quanto, mas amo.
Por isso prefiro ficar longe.
Você não sabe a falta que me faz, suas brincadeiras sem graça e papos infantis, você me cativou de tal forma que nem sei.
Não sabe o quando gostaria de poder te olhar de outra forma, mas infelizmente acho que ainda não consigo.
Você mexe comigo mesmo a distância, meu coração chega a tremer.
Eu choro por dentro, e pra não chorar, escrevo.
A única coisa boa que você me deixou.
Transformar esse amor em poesia, mesmo que melancólica, doída, entristecida.
Elas tem a sua cara, um sorriso meio de lado, um olhar perdido, uma dor escondida. Bela.
A minha frieza não passa de defesa, pra dizer pro meu coração que não tenha esperança. Embora esperasse sua ligação todos os dias.
Eu acho que sofro mais longe de você do que perto.
Não deixei de sofrer essa distancia um dia sequer.
E ainda sofro, e não sei quando isso vai passar.
Não sei se quero que passe, pois assim, sei que você está perto.
Mesmo que de um jeito torto.
Porque torto também é o jeito que te amo.
sábado, 30 de abril de 2011
O INJUSTO AMOR DE DEUS
Eu creio muito nisso...
Você encontra mais em:
http://www.celebraii.com.br e twitter @willcjc
http://minorulandia.blogspot.com/ e twitter @minorulandia
segunda-feira, 25 de abril de 2011
EXISTÊNCIA
Embora eu saiba que exista, vivo como se não existisse.
Se a existência me faz triste, o que dizer da inexistência?
Me abriria oportunidades para outras existências.
Mas você existe, e sua existência é uma dúvida,
Ora me faz feliz, ora me faz triste.
Vivo de lá pra cá e pergunto:
O que será desta minha existência?
As vezes penso que tudo se resolveria com a minha inexistência.
Mas só quando a sua existência se faz presente
E me machuca com a inexistência daquilo que em mim existe,
e existem em abundância.
Se a existência me faz triste, o que dizer da inexistência?
Me abriria oportunidades para outras existências.
Mas você existe, e sua existência é uma dúvida,
Ora me faz feliz, ora me faz triste.
Vivo de lá pra cá e pergunto:
O que será desta minha existência?
As vezes penso que tudo se resolveria com a minha inexistência.
Mas só quando a sua existência se faz presente
E me machuca com a inexistência daquilo que em mim existe,
e existem em abundância.
domingo, 17 de abril de 2011
SEM NOME
Só você consegue me deixar deste jeito.
Assim, nem sei explicar, assim meio sem jeito.
Só você consegue me deixar sem fôlego, um pouco tonto,
Acho que até dá pra notar.
Você mudou meu ritmo, minha rima, meu rumo,
Conseguiu me fazer voar.
E eu vôo, procurando te encontrar, buscando seu olhar,
Tateando no ar, até seu coração tocar.
Só você consegue poesias inspirar.
Tento entender mas não dá.
Como você tão menino, de jeito inocente.
Conseguiu mesmo sem nenhum intento, minha vida mudar.
Colocou no lugar o que outrora um outro amor fez o favor de bagunçar.
Assim, nem sei explicar, assim meio sem jeito.
Só você consegue me deixar sem fôlego, um pouco tonto,
Acho que até dá pra notar.
Você mudou meu ritmo, minha rima, meu rumo,
Conseguiu me fazer voar.
E eu vôo, procurando te encontrar, buscando seu olhar,
Tateando no ar, até seu coração tocar.
Só você consegue poesias inspirar.
Tento entender mas não dá.
Como você tão menino, de jeito inocente.
Conseguiu mesmo sem nenhum intento, minha vida mudar.
Colocou no lugar o que outrora um outro amor fez o favor de bagunçar.
sábado, 9 de abril de 2011
FELICIDADE, VIDA E MORTE
Eu não sei se serei feliz assim, mas também tenho dúvidas se serei feliz de qualquer outro jeito. Fato é que nem ao menos sabemos o que queremos da tal felicidade. Buscamos e buscamos sem jamais encontrá-la.
Nessas minhas divagações tiro algumas conclusões, precisamos é de um motivo pra viver, uma finalidade, seja ela qual for, tenha o nome que tiver: felicidade, amor, realização. Porém corremos atrás delas a vida toda, mas quem garante que no fim da vida olharei para trás e ficarei satisfeito por tê-la encontrado?
Traçamos um objetivo de vida, mas a finalidade dela é que vivamos, porque sem perceber, a cada dia que passa, estamos morrendo, e este é o ciclo natural de todas as coisas.
Pode parecer estranho ler isso, é algo que não gostamos de pensar, que o único momento em que vivemos de verdade, foi o instante entre o “dar a luz” e o “tapa do médico” porque a partir do primeiro choro, já iniciamos o processo de morte, lentamente, e ele já começa de forma dolorida.
Temos dentro de nós esse desejo por viver abundantemente, de aproveitar a vida e ter mais momentos felizes do que triste, mas a tristeza é inerente ao ser humano, pois também dentro dele, está acontecendo um processo de degradação, de morte – duas forças opostas, dentro de um único ser – a ânsia pela vida, pois vida de verdade não existe, já que estamos num processo natural de morte, é como dizer: não estou vivendo, estou morrendo!
Então quer dizer que não preciso correr atrás da felicidade? Não vale a pena buscá-la com todas as forças que tenho? Estou “correndo atrás do vento” como dizem? NÃO!
O fato é que projetar a felicidade para um futuro distante, condicionando-a a uma conquista pode retardar o processo de aproveitar a vida, pois o futuro pode não acontecer, e ai, você nunca saberá o que é felicidade.
O que quero dizer é, faça do hoje um dia feliz, aproveite cada momento, condicione a sua felicidade a coisas que já possui ou que possa extrair de momentos simples como: sorrir, divertir-se com sua família, trabalhar com paixão, contentar-se com seu corpo, sentir-se bem consigo mesmo, admirar as flores, o calor, o sol, a chuva e o perfume do vento. Faça coisas que te deixam feliz e satisfeito.
Seja feliz agora, pois a morte é mais ativa que a vida, ela está acontecendo no mesmo ritmo do relógio, e se você for esperar para viver apenas quando encontrar a felicidade, pode ser tarde demais.
Pense!
Nessas minhas divagações tiro algumas conclusões, precisamos é de um motivo pra viver, uma finalidade, seja ela qual for, tenha o nome que tiver: felicidade, amor, realização. Porém corremos atrás delas a vida toda, mas quem garante que no fim da vida olharei para trás e ficarei satisfeito por tê-la encontrado?
Traçamos um objetivo de vida, mas a finalidade dela é que vivamos, porque sem perceber, a cada dia que passa, estamos morrendo, e este é o ciclo natural de todas as coisas.
Pode parecer estranho ler isso, é algo que não gostamos de pensar, que o único momento em que vivemos de verdade, foi o instante entre o “dar a luz” e o “tapa do médico” porque a partir do primeiro choro, já iniciamos o processo de morte, lentamente, e ele já começa de forma dolorida.
Temos dentro de nós esse desejo por viver abundantemente, de aproveitar a vida e ter mais momentos felizes do que triste, mas a tristeza é inerente ao ser humano, pois também dentro dele, está acontecendo um processo de degradação, de morte – duas forças opostas, dentro de um único ser – a ânsia pela vida, pois vida de verdade não existe, já que estamos num processo natural de morte, é como dizer: não estou vivendo, estou morrendo!
Então quer dizer que não preciso correr atrás da felicidade? Não vale a pena buscá-la com todas as forças que tenho? Estou “correndo atrás do vento” como dizem? NÃO!
O fato é que projetar a felicidade para um futuro distante, condicionando-a a uma conquista pode retardar o processo de aproveitar a vida, pois o futuro pode não acontecer, e ai, você nunca saberá o que é felicidade.
O que quero dizer é, faça do hoje um dia feliz, aproveite cada momento, condicione a sua felicidade a coisas que já possui ou que possa extrair de momentos simples como: sorrir, divertir-se com sua família, trabalhar com paixão, contentar-se com seu corpo, sentir-se bem consigo mesmo, admirar as flores, o calor, o sol, a chuva e o perfume do vento. Faça coisas que te deixam feliz e satisfeito.
Seja feliz agora, pois a morte é mais ativa que a vida, ela está acontecendo no mesmo ritmo do relógio, e se você for esperar para viver apenas quando encontrar a felicidade, pode ser tarde demais.
Pense!
domingo, 3 de abril de 2011
NO LIXO
Eu estava ali há algum tempo, parado, branco, virgem. Ele estava ali, me olhando fixamente não fazia muito tempo. Percebia seus olhos piscarem lentamente. De repente ele lambeu os próprios lábios, tirou o lápis de trás da orelha e como quem ruma para uma batalha, veio em minha direção.
Tomou-me em suas mãos e começou a escrever. Sentia o lápis correr sobre mim, me senti vivo, completo. A força com que deslizava sobre mim era tão intensa, podia sentir o poder das palavras, sua ânsia em por pra fora todos os sentimentos outrora reprimidos. Elas descreviam o amor com tanta beleza e verdade, que podia senti-lo.
Em dado momento ele parou, seus olhos me fitaram com tanta profundidade, vi uma lágrima nascer, crescer e correr a sua face. Foi quando de súbito ele levantou, abriu a gaveta, pegou algo e começou a esfregar em mim, me forçando contra a mesa. Sua força era tamanha, quase uma violência, sentia como se algo estivesse sendo arrancado de mim, senti dores e tudo o que havia escrito não existia mais. Seus olhos estavam vermelhos, as lagrimas banhavam seu rosto, soluços, suspiros, respiração ofegante.
Foi quando senti suas mãos me pegando, uma dor profunda me tomou, ele me amassava, podia sentir a dor, o ódio era tão grande quanto o amor que havia colocado naquelas primeiras palavras. Ele caminhou, me apertava tanto que achei que não suportaria, senti que suava e tremia.
Quando dei por mim estava aqui, neste lugar escuro, junto com vários outros, que antes de mim foram tomados com paixão.
Pergunto: Onde estou?
Ouço uma voz, mas está tão escuro que não sei de onde vem, ela diz: No lixo!!
sábado, 26 de março de 2011
JESUS NÃO É UMA MÁQUINA DE VENDA AUTOMÁTICA
Eu não seria mais claro!!
Muito bom.
Via: Pavablog e Vem ver TV
sábado, 19 de março de 2011
PROBLEMA COM FIDELIDADE
Estava no ônibus sentada, era cedo, ia trabalhar.
Estava meio sonolenta e pensava em meu amor.
Pela manhã a saudade dele aperta, ele mora distante, em Minas Gerais, são 10 horas de viagem.
Estava meio sonolenta e pensava em meu amor.
Pela manhã a saudade dele aperta, ele mora distante, em Minas Gerais, são 10 horas de viagem.
Não sei se ele me ama como deveria, mas tenho por ele um amor devocional.
Subiu no ônibus um mocinho, com feições angelicais, não fosse a barba por fazer, que alias o deixava muito atraente.
Fitei-o como quem o queria atravessar, me lembrava meu amor. Ele andou em minha direção e fez sinal com a cabeça, sinal de reprovação.
“Será que ele notou?” pensei.
“Será que ele notou?” pensei.
Parou ao meu lado e tirava a mochila das costas, observei atentamente seu bíceps flexionar, o que me deixou um pouco sem ar. Me ofereci para segura-la e ele consentiu.
A viagem prosseguiu por alguns instantes, até que numa freada ele encostou-se a mim, e o meu coração disparou. Fechei os olhos para tentar me acalmar, não consegui. Torcia para que mais freadas acontecessem.
Chegou à hora de ele descer, e gentilmente pediu a mochila, ao entregá-la, com ela meu telefone.
Um encontro, sexo e paixão, o que sentia era muita emoção.
Ao chegar ao ponto final alguém me tocou, e disse: Chegou!
Ainda meio sonolenta olhei ao redor e ele não estava lá, sua mochila havia sido retirada do meu colo sem eu notar. Dormi profundamente, como uma pedra.
Me levantei e segui o meu caminho pensativa:
“Tenho um problema com fidelidade”.
sábado, 12 de março de 2011
PENSAMENTOS
Estive pensando...
O que me fez crer em Deus?
Qual foi o momento em que a fé brotou em meu coração?
Quais são as evidências em que minha fé está firmada?
Será que tenho um firme fundamento?
Porque creio em Deus?
O amo de verdade ou é puro interesse?
Se descobrisse que a Bíblia não passa de mentiras?
Se tivesse uma revelação de que o inferno não existe?
E se provassem que Jesus teve um caso com Maria?
Que seu corpo realmente foi roubado?
Onde está a linha tênue entre incredulidade e fé?
Porque muitas questões não são respondidas e ainda assim cremos?
Abraão, Moisés, Davi, Jó, Pedro, Tomé...homens comuns, e que viveram nesta corda bamba, entre o natural e o sobrenatural, entre a terra e céu, entre íncredulidade e a fé.
Não acredito que eles viveram uma fé plena e nem que nós hoje possamos vivê-la.
O questionar, a busca por respostas, o anseio pelo mistério está na essência humana, essa desejo pelas coisas eternas foi colocada em nós pelo próprio Deus.
O que pode nos dar um consolo, um pequeno consolo, são as palavras do Apostolo Paulo: "Porque agora vemos como espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido. Agora pois permanece a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior deste é o amor." - 1 Coríntios 13:12-13
E então eu volto a novas questões:
Porque nos preocupamos tanto com a fé, se o amor é maior?
Será que amar a Deus produz fé?
A fé é importante porque é a chave da vitória (dizem), e o amor, é a chave do que?
E percebo que apesar de tantas dúvidas, Deus ainda nos ama, e mesmo que tateando no escuro, há vislumbres de sua glória que nos direcionam. E continuar andando em meio a escuridão, faz toda a diferença no processo do aperfeiçoamento da fé.
Questionar nunca foi sinônimo de descrença, pelo contrário, é a vontade de querer se aprofundar e chegar mais perto, é "conhecer e prosseguir em conhecer" só precisamos tomar cuidado para que as questões não respondidas não passem a ser motivo para a descrença.
Pense nisso!
domingo, 6 de março de 2011
ANTES - O AMOR PRÓPRIO
Eu quero teu sexo, mas antes quero o tesão de te despir com os olhos.
Eu quero teus beijos, mas antes quero desejar teus lábios molhados, semi-abertos...como que desejando uma fruta suculenta.
Eu quero você, mas antes quero ter o prazer de olhar no espelho e,
me sentir bem com o que vejo.
Pois só saberei te amar, se antes, me amar mais...
que a necessidade que tenho de te amar.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
EXPECTATIVAS
sábado, 26 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
ONZE
Onze eram os anos que não ia lá.
Onze anos sem sentir, sem ver, sem provar.
Onze era o horário de partir.
Onze minutos tivemos que atrasar.
Onze faixas de música a viagem ia durar.
Onze foram os CDs que precisamos levar.
Onze quilômetros de congestionamento.
Onze horas pra ao teu lado estar.
Onze ondas, onze vezes quis pular.
Onze declarações a beira mar.
Onze motivos pra te amar.
Onze anos sem sentir, sem ver, sem provar.
Onze era o horário de partir.
Onze minutos tivemos que atrasar.
Onze faixas de música a viagem ia durar.
Onze foram os CDs que precisamos levar.
Onze quilômetros de congestionamento.
Onze horas pra ao teu lado estar.
Onze ondas, onze vezes quis pular.
Onze declarações a beira mar.
Onze motivos pra te amar.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
MENTIRA
Hoje não vou postar nada no Blog.
Não quero falar novamente que estou apaixonado, que apesar da pessoa ser maravilhosa, não me ama, tem outra pessoa em sua vida, e que ao descobrir, passou a me tratar de um jeito estranho.
Não vou escrever nenhum poema, falando do quanto me sinto confuso, nem da intensa dor que não sai do meu peito. Também não quero falar sobre como a saudade de um “não sei o que” aperta o meu peito. E nem sobre a urgência que tenho de amar.
Não falarei novamente de como foi difícil fazer 30 anos, de como é complicado olhar para trás e ver que muito do que planejou não deu certo, não por sua incapacidade, mas porque a vida é assim mesmo. Não dizer que aprendi isso, após um ano de crise de identidade e de intensas mudanças.
Não vou escrever textos longos sobre os erros da igreja, sobre como me decepciono com a manipulação barata da Bíblia, e nem de pastores que vendem Jesus como num comercial de cerveja, cigarro ou coca-cola.
Não vou colocar nenhum clipe de musica cristã do grupo que mais amo, como se todos entendessem o que ouvem, ou entendessem os mistérios de Deus, como se a Sua Glória fosse perceptível a todos, como se ter fé fosse fácil.
Não vou criticar o governo, nem reclamar do calor. I won’t write in English, também não irei me expor.
Decidi que ia te enganar, como fazem os comerciais de TV, te vendem um câncer de pulmão, um vicio destruidor em forma de prazer.
Vendem uma beleza fútil, que não se encontra na rua, pra te deixar depre. Depois te vendem o remédio que te deixará magra, porém louca.
Vendem a cerveja que vem com a gostosona, mas esquecem de dizer que, quando você virar um alcoólatra, essa mesma gostosa vai te deixar, porque não suportará sua embriaguez ou o cheiro do álcool saindo dos seus poros, naquele momento de prazer, se é que ele irá acontecer.
Decidi que falaria tudo o que eu queria, sem te fazer perceber que lia.
A vida é assim.
Pense nisso.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
AMERICAN LIFE ON CHURCH
Falar de Madonna para alguns religiosos é falar de transgressão e falta de limites, isso para ser bonzinho. Mas também é falar de inovação, de ousadia e de quebra de paradigmas artísticos, culturais e sociais. Posso estar exagerando e me perdoem caso realmente esteja, por isso, é bom deixar claro que não sou fã de Madonna e também que não tenho nada contra, apenas reconheço o papel artístico que ela tem. Mas porque falar de Madonna?
Não! Não falarei de Madonna. Podem ficar tranqüilos, mas inspiração não tem hora e não escolhemos de onde vem, e desta vez a música American Life foi o combustível para fazer minha cabeça pirar em pensamentos sobre o “sonho americano” ou podemos dizer “pesadelo americano”, como é expresso nos versos da canção e no clipe ousado, e que por isso foi censurado.
Muito já foi dito, escrito e cantado sobre o sonho americano, que refletiu o desejo dos seus colonizadores de viver em uma terra de liberdade, direitos inalienáveis, felicidade, paz, tolerância, numa sociedade justa, fraterna e sem opressão. É de se admirar que os primeiros colonos da America, foram um grupo religioso - os puritanos – que tinham a idéia de fazer dela um novo paraíso.
É inegável os resultados práticos dos conceitos cristãos naquela terra, realmente “God Blessed America”, mas também é incomparável o que o desejo de manter o status de terra da liberdade a todo custo pode fazer. A história nos mostra isso para tristeza, e também para reflexão, porque a Bíblia nos mostra exemplos muito parecidos em Israel, quando a busca pela riqueza, fama, poder e liberdade, desviaram aquele povo de um propósito maior.
Mas onde está o problema? Está onde deveria estar o equilíbrio - na religião – gostando ou não, ela sempre foi o termômetro para que o homem não declinasse num poço sem fim, guiados por seus extintos mais baixos.
Podemos ver nas histórias de Israel que sempre que eles desviavam-se do propósito de Deus para eles, pela busca do “sonho americano”, este sonho se tornou em pesadelo, e Deus, em sua infinita misericórdia, sempre levantava um libertador, para os fazer lembrar o que realmente importa na vida. Em Deuteronômio, o Senhor fala por meio de Moisés dizendo:
“Guarda-te não te esqueças do Senhor teu Deus (...) para não suceder que, depois de teres comido e estiveres farto, depois de haveres edificado boas casas e morado nelas; depois de se multiplicarem os teus gados e os teus rebanhos, e se aumentar a tua prata e o teu ouro, e ser abundante tudo quanto tens, se eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa de servidão (...) não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança.” – Deuteronômio 8: 11 – 18.
Porém infelizmente, já há alguns anos, o “sonho americano” virou o sonho de alguns seguimentos religiosos. Por meio da teologia da confissão positiva e da prosperidade, palavras como conquistar, tomar posse, ser cabeça e não calda, estar em cima e não embaixo, minha benção, minha promessa, meu milagre, prosperidade, vitória, restituição; encheram as pregações, as músicas, a literatura e a cultura cristã em geral, tomando lugar de palavras como amor, fraternidade, caridade, abnegação, sacrifício, doação, serviço, etc. O que não percebemos, são os males que essa inversão de valores nos trouxe.
Igrejas superlotadas em cultos temáticos relacionados à vida financeira, campanhas e mais campanhas de restituição, vitórias, sonhos; enquanto cultos de oração, ou eventos de assistência social estão vazios. Igrejas sendo processadas por membros, acusados de “propaganda enganosa” e isto sempre relacionado a promessas feitas com base na oferta de um valor financeiro.
Tornamo-nos como escreveu o Apostolo Paulo: soberbos, presunçosos, insolentes, inventores de males, insensatos, pérfidos, buscando a qualquer preço o benefício próprio, por meio de uma disposição mental reprovável, cheios de injustiça, inveja, malicia, avareza, maldade, sem feição natural ou misericórdia.
E o que vemos por ai, é a o replay da torre de Babel, o desejo de chegar ao topo, a busca por ser o maior e o melhor, tem desviado a muitos, conseqüência de uma espiritualidade superficial baseada no ter e não no ser, no aqui e não no porvir.
Sobre isso já tinham profetizado os profetas e apóstolos. Mas, mais uma voz se faz ouvir e assim canta Madonna, denunciando o pesadelo americano, que degenera a alma humana:
Eu tenho que mudar meu nome? Isso vai me fazer ir longe? Eu devo perder alguns quilos? Eu vou ser uma estrela? Esse tipo de vida moderna é pra mim? Esse tipo de vida moderna é de graça? Entâo eu fui a um bar procurando por solidariedade, um pouco de companhia, eu tentei encontrar um amigo. Eu tentei estar a frente, Eu tentei estar no topo, Eu tentei fazer o papel, Mas de alguma forma eu esqueci por que eu fiz tudo isso, E porque eu queria mais? Esse tipo de vida moderna é pra mim? Esse tipo de vida moderna é de graça?
E ela termina em grande estilo: “Eu gostaria de expressar meu ponto de vista com franqueza, não sou cristã nem judia, só estou vivendo distante do sonho americano, e acabo de descobrir que as coisas não são o que parecem ser”.
Pense nisso!
domingo, 30 de janeiro de 2011
O DICIONÁRIO
O dicionário que utilizo veio com alguns problemas...
Nele não tem a palavra nós, você está na primeira página e eu na última,
E entre nós, nada existe.
O dicionário que utilizo não tem felicidade.
Folheei de capa a capa e só encontrei tristeza,
E perdido, cobrindo uma página inteira, muitas vezes a palavra dor.
Este dicionário tem uma conjugação estranha: Eu amo, Tu talvez.
Por isso tudo o que se relaciona a mim, é seguido de certeza.
E a você pela indecisão.
Neste dicionário, a palavra eterno não tem significado,
E é seguido da palavra duração,
Ordem alfabética nele não importa, nem achei o coração.
Nele há um alerta, em sua capa uma recomendação,
Dedicado à poetas tristes e a quem vive de ilusão.
"O dicionário é perigoso, o que procura não achará,
É dicionário dos entristecidos, que nunca haverão de amar".
Nele não tem a palavra nós, você está na primeira página e eu na última,
E entre nós, nada existe.
O dicionário que utilizo não tem felicidade.
Folheei de capa a capa e só encontrei tristeza,
E perdido, cobrindo uma página inteira, muitas vezes a palavra dor.
Este dicionário tem uma conjugação estranha: Eu amo, Tu talvez.
Por isso tudo o que se relaciona a mim, é seguido de certeza.
E a você pela indecisão.
Neste dicionário, a palavra eterno não tem significado,
E é seguido da palavra duração,
Ordem alfabética nele não importa, nem achei o coração.
Nele há um alerta, em sua capa uma recomendação,
Dedicado à poetas tristes e a quem vive de ilusão.
"O dicionário é perigoso, o que procura não achará,
É dicionário dos entristecidos, que nunca haverão de amar".
sábado, 29 de janeiro de 2011
ATEUS
Dia desses conversei com um ateísta, ele não é um cientista famoso, nem um filosofo super estudado, nem um físico quântico que estuda a criação do universo (desculpem pelo estereótipo de ateísta), e sim, alguém comum que diz não acreditar em “deus” e me fez milhões de questionamentos sobre o porquê creio em Deus.
Usou todos os argumentos para dizer que deus é ruim, que se deleita na morte de pessoas inocentes, é preconceituoso, incita guerras, violências, desacreditou da veracidade da Bíblia, e etc. Ouvi atentamente todos os argumentos, até que algo me veio à mente.
Questionei: “Se deus não existe, porque te incomoda tanto o fato de eu, e outras milhões de pessoas crerem nele. Não posso ter minha loucura para viver melhor, ter uma esperança utópica e assim ser um pouco mais feliz?”
A pergunta o deixou um pouco irritado e com razão, mas começou novamente a argumentar como a crença em deus foi e é ruim para a humanidade. Usei os próprios argumentos dele para contra-argumentar.
Se deus não existe, quando alguém e preconceituoso em nome dele, simplesmente é preconceituosa, e usa esse deus para não se sentir culpada, assim também quando fazemos guerras, usamos de violência, matamos inocentes., etc. Se analisar por este ângulo, verá que a maldade está no ser humano, e não em deus, por que ele não existe, e é usado apenas como bode expiratório, para validar a monstruosidade de alguns humanos e para que elas não se sintam culpadas, pois fizeram apenas o que deus mandou.
Falamos sobre muitas coisas, a conversa foi boa e produtiva, apesar de exaltada em alguns momentos, porque fé é convicção na loucura e ateus geralmente se baseiam em fatos, então, é fato que a maioria deles, pelo menos como este, de certa forma acreditam em deus, pois é fato que a humanidade cometeu atrocidades em nome de alguns deuses, e é contra isso que ele argumentava – “contra fatos não há argumentos”.
O que considerei estranho foi o fato dele ter tantos adjetivos para falar de alguém que não existe, por que o que não existe não há como adjetivar. Eu digo que deus é amor, e tudo o que é perfeito e bom, mas não é isso que ele consegue enxergar, logo deus é maligno, mas mesmo assim não deixa de ser deus e muito menos de existir.
Pense nisso!
Usou todos os argumentos para dizer que deus é ruim, que se deleita na morte de pessoas inocentes, é preconceituoso, incita guerras, violências, desacreditou da veracidade da Bíblia, e etc. Ouvi atentamente todos os argumentos, até que algo me veio à mente.
Questionei: “Se deus não existe, porque te incomoda tanto o fato de eu, e outras milhões de pessoas crerem nele. Não posso ter minha loucura para viver melhor, ter uma esperança utópica e assim ser um pouco mais feliz?”
A pergunta o deixou um pouco irritado e com razão, mas começou novamente a argumentar como a crença em deus foi e é ruim para a humanidade. Usei os próprios argumentos dele para contra-argumentar.
Se deus não existe, quando alguém e preconceituoso em nome dele, simplesmente é preconceituosa, e usa esse deus para não se sentir culpada, assim também quando fazemos guerras, usamos de violência, matamos inocentes., etc. Se analisar por este ângulo, verá que a maldade está no ser humano, e não em deus, por que ele não existe, e é usado apenas como bode expiratório, para validar a monstruosidade de alguns humanos e para que elas não se sintam culpadas, pois fizeram apenas o que deus mandou.
Falamos sobre muitas coisas, a conversa foi boa e produtiva, apesar de exaltada em alguns momentos, porque fé é convicção na loucura e ateus geralmente se baseiam em fatos, então, é fato que a maioria deles, pelo menos como este, de certa forma acreditam em deus, pois é fato que a humanidade cometeu atrocidades em nome de alguns deuses, e é contra isso que ele argumentava – “contra fatos não há argumentos”.
O que considerei estranho foi o fato dele ter tantos adjetivos para falar de alguém que não existe, por que o que não existe não há como adjetivar. Eu digo que deus é amor, e tudo o que é perfeito e bom, mas não é isso que ele consegue enxergar, logo deus é maligno, mas mesmo assim não deixa de ser deus e muito menos de existir.
Pense nisso!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
SE...
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