Ter vontade de escrever besteiras.
Confessar o quanto sinto sua falta.
E numa destas...
Minha dor de estimação deu pra latir e abanar o rabo.
Resolvi levá-la para passear no escuro e alimentá-la com biscoitinhos de lágrimas.
Incomoda? Sim.
Faz nó na garganta.
Muda o semblante.
Dos olhos a cor.
Me tira o pouco humor.
Sem ela é como
não existir
É ela quem me
diz: Esta vivo!
Ainda sofre, ainda sente, ainda ama.
Mesmo que deitado, quase morto, no escuro do quarto, jogado na cama.
Faz fugir
durante o dia num sono incontrolável.
Para um mundo
de sonhos, onde nem sempre você está. Tira-me o sono da madrugada.
Pra me fazer chorar.
Faz do tempo, não minha cura, mas um tormento.
É também por ela que ainda arranco alguns sorrisos, suspiros e sonhos.
Quando na dor da saudade faz lembrar momentos.
Mesmo que o fim de tudo sejam mais lágrimas.
E quando tudo
passa.
Percebo que a
minha dor, é minha.Quase amiga, companheira.
Com a qual aprendi lidar.
Que aprendi domesticar.
Na poesia temos a opção de sermos nós mesmos ou nos dividirmos em " eu líricos", como sabemos. Depois de ler esta, tomara que seja apenas bela poesia. Se não, se é real a dor, sem fingimento poético, apesar de vc nos trazer o seu lado melhor, dor não agrada quando é bem sentida. Abraços!
ResponderExcluirUm blog cheio de encantos, cheio de sentimentos, talvez correspondidos ou não... A dor? Quem não sente? Apenas torço para que ela deixe de ser sua amiga e parta de vez deixando em seu lugar um novo amigo chamado aprendizado!
ResponderExcluirVerdade que domesticamos nossas dores, mas assim que o fazemos, colocamos ela pra dormir na área de serviço!
ResponderExcluirNos primeiros dias ela vai chorar e arranhar a porta, depois ela aprende a ficar lá, pq lá é o seu lugar.
Quando precisarmos, ela estará lá pra gente... se não, dê água e comida, um pouco de carinho...
Coloque o cachorro pra dentro e seja feliz! `^^´