Estava no ônibus sentada, era cedo, ia trabalhar.
Estava meio sonolenta e pensava em meu amor.
Pela manhã a saudade dele aperta, ele mora distante, em Minas Gerais, são 10 horas de viagem.
Estava meio sonolenta e pensava em meu amor.
Pela manhã a saudade dele aperta, ele mora distante, em Minas Gerais, são 10 horas de viagem.
Não sei se ele me ama como deveria, mas tenho por ele um amor devocional.
Subiu no ônibus um mocinho, com feições angelicais, não fosse a barba por fazer, que alias o deixava muito atraente.
Fitei-o como quem o queria atravessar, me lembrava meu amor. Ele andou em minha direção e fez sinal com a cabeça, sinal de reprovação.
“Será que ele notou?” pensei.
“Será que ele notou?” pensei.
Parou ao meu lado e tirava a mochila das costas, observei atentamente seu bíceps flexionar, o que me deixou um pouco sem ar. Me ofereci para segura-la e ele consentiu.
A viagem prosseguiu por alguns instantes, até que numa freada ele encostou-se a mim, e o meu coração disparou. Fechei os olhos para tentar me acalmar, não consegui. Torcia para que mais freadas acontecessem.
Chegou à hora de ele descer, e gentilmente pediu a mochila, ao entregá-la, com ela meu telefone.
Um encontro, sexo e paixão, o que sentia era muita emoção.
Ao chegar ao ponto final alguém me tocou, e disse: Chegou!
Ainda meio sonolenta olhei ao redor e ele não estava lá, sua mochila havia sido retirada do meu colo sem eu notar. Dormi profundamente, como uma pedra.
Me levantei e segui o meu caminho pensativa:
“Tenho um problema com fidelidade”.
Caramba!!! Muito bommmm!! Você tem que escrever mais contos Davi!
ResponderExcluirAbração e sucesso friend!!
=)
Aposto que você era essa moça. Amores passageiros, até quando vai viver à base deles?
ResponderExcluirAté você deixar de ser anônimo!!!
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