Imagine a seguinte cena:
Você recém casado, chegando a sua casa depois de um longo e cansativo dia de trabalho, com flores e uma caixa de bombom. Abre a porta de mansinho para fazer uma surpresa e, ao entrar em casa, não ouve um ruído. Grita: Querida!? E não tem resposta. Sobe ao quarto e se depara com os armários e gavetas abertos e vazios, no espelho um pequeno pedaço de papel escrito: Tive medo, e fugi!
Qual o sentimento que inundaria o seu coração?
Quais seriam suas atitudes diante de uma situação como essa?
Quais seriam suas atitudes diante de uma situação como essa?
Creio que muitos pensariam em suicídio; entrariam em depressão; quebrariam a casa toda perguntado: o que fiz de errado? Ou ainda: o que fiz para merecer isso? Muitos entrariam num ciclo de vícios: álcool, cigarro, drogas, até entrar num poço sem fundo de autocomiseração.
Essa situação é muito comum em relacionamentos humanos, mas também foi um dia terrível que marcou a história da humanidade, lá no principio, no Jardim do Éden.
A Bíblia relata que Deus sempre visitava Adão e Eva durante a tarde, na viração do dia, e ao chegar numa dessas tardes, não os encontrou, e chamou o Senhor: Onde estás? E obteve como resposta? Tive medo e me escondi. E a partir daí o homem passou a fugir de Deus, as escrituras dizem que ele foi se afastando para o leste do jardim que Deus havia preparado e gostava de estar.
Diferente da maioria de nós, Deus não se sentiu rejeitado até a morte, e mesmo com o seu amor ferido preparou-se para uma busca incansável para restaurar seu relacionamento com os homens, e estes sempre respondendo: Tive medo, e fugi! e afastavam-se para o leste.
Podemos perceber mesmo que obscuramente nas escrituras o clamor de Deus, as lágrimas, a dor deste amor por sua mais excelente criação, aos quais chamou de filhos.
Deus clamou por várias vezes: Onde estás? e de muitas outras maneiras pelo pais e profetas, porém, todas elas pareciam não dar resultado e Ele em sua ultima jogada, não podia errar. Fez-se homem, veio clamar, sentir a dor, veio amar mais de perto, e isso foi tão intenso que culminou no maior ato de amor que alguém pode ter – dar a sua própria vida.
Nós como homens sabemos o quando é difícil suportar a dor de um amor não correspondido ou a dor da rejeição, e fazemos de tudo para nos livrarmos dele.
Deus têm sentido esse amor que dói por longos anos, e o alvo dele: eu e você,
E ao contrário de nós, esse amor O impulsiona a amar mais, a desejar mais, e a fazer loucuras de amor.
E o que há de mais louco e importante nesta história toda, é o que chamamos de "Evangelho ou Boas Notícias": Ele não desistiu, e não desistira, até que te traga de volta para casa.
Pense nisso.
Referencias: Genesis 3:9; Genesis 4:16; João 15:13; Hebreus 1:1.
1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
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