Nunca fui escritor.
O que eu sentia era uma dor no peito.
Que escorria pelos braços
sempre que a caneta estava em minha mão.
Como rio correndo em direção ao mar.
E assim alimentava as mágoas.
Na hemorragia de sentimentos afogava a vida.
E me afogava.
Nunca fui poeta.
O que eu queria era um amor.
E eu o inventava,
O desenhava,
O descrevia,
Com o desejo brincava,
rimava.
Até que decidi ser eu mesmo.
Matando o escritor.
Esquecendo o poeta.
Vivendo,
Sentindo.
Amando.
Você.
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Como sempre o meu príncipe é realmente um poeta e escrito sim, porque nos faz apaixonar pelo seu jeito de ser e pelas lindas palavras que escreve!
ResponderExcluirS2