Estou cheio de amanhãs.
Eles ocupam meu hoje, meu tempo, minha mente e afetam meu corpo.
Estou cheio de amanhãs.
Das contas para pagar, da agenda apertada, de compromissos, dos projetos e sonhos a conquistar.
Estou cheio de amanhãs.
Que me desesperam e tiram o sono.
Que adiantam para o hoje sofrimentos que talvez eu nem teria.
E meu corpo grita dores e ânsias.
Estou cheio de amanhãs.
E quero colocá-los para fora, no vômito ou na pedra expelida dos rins.
Não são amanhãs tranquilos, são de preocupações e medo, que fazem do meu hoje um inferno.
E são tantos estes amanhãs.
Que tiram de mim a fé no amanhã.
Então oro.
Para que meus olhos voltem a perceber os lírios do campo e as aves nos céus.
Oro.
Para que a vida não perca sua poesia e canção.
Até que Aquele amanhã prometido de justiça, paz e alegria.
Encha meu hoje.
E aquiete minha alma.
domingo, 21 de janeiro de 2018
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