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sábado, 28 de setembro de 2013

CICLO DA VIDA, UMA REFORMA PELA FELICIDADE

Estamos, todos nós fadados ao ciclo da vida: "nascer, crescer, reproduzir e morrer". 
Foi com base nisso que toda a historia humana foi escrita. Povos e nações, foram criadas, se desenvolveram e se estabeleceram, algumas delas duram até os dias de hoje. É o  poder da permanência através dos tempos, a tão sonhada eternidade.
 
Homens e Mulheres, carregam desde então, o peso de serem os perpetuadores da espécie, e não só isso, são os responsáveis por levarem para a posteridade o nome da família. E assim, leis morais, não escritas, mas transmitidas no seio da família, foram sendo criadas e a cada geração, solidificadas. O poder deve permanecer nas mãos de quem o detém!!
 
E para isso, algumas destas leis, criaram tabus como "não se casar, não ter filhos, ou ter filhos apenas do sexo feminino". e eram causa de vergonha familiar  e muito além disso, o que deveria ser um direito, uma escolha pessoal, carregando um peso de lei moral, colocava a margem social quem não se adequava, ou quem escolhia seguir outro rumo na sua breve vida.
 
O que não se levava em conta, até pela manutenção do poder, eram as várias questões que fazem uma pessoa decidir por viver só, as outras que interferem na procriação, foram sendo derrubadas a medida que a ciência medica avançava.
 
Porém, por qual motivo, mantemos ainda hoje, sob nossos ombros esta responsabilidade, e em nossa sociedade estes tabus?
 
Quem nunca ouviu num tom de reprovação: "vai ficar para titia heim?"; Ou ainda: "Esta na hora de ter filhos!"; E quando nasce uma menina: "E quando vem o machinho da família?"; Mesmo que de forma velada, em tom de brincadeira, ainda existe a cobrança, e muitos sofrem com comentários desagradáveis por serem solteiros, por terem mais de 30 e não serem casados, por serem casados e não terem filhos, por decidir não ter filhos e por qualquer inadequação aos padrões sociais.
 
O quanto devem estar cheio os consultórios terapeutas com pessoas que se sentem inadequadas pelos motivos citados, muitas delas depressivas ou com instintos suicidas. Basta uma conversa em um grupo de amigos, para perceber que o tema ainda incomoda e tira a felicidade de muitos.
 
Acredito que já passou a hora de reformularmos este ciclo da vida, tenho uma sugestão: "nasce, cresce, decide como viver feliz e morre".
 
O que não podemos mais aceitar é a infelicidade, que causa além da morte social, pela marginalidade, a morte física antes do tempo, devido a cobrança de uma adequação social que ao outro é impossível vivenciar.
 
Que as leis morais que nos regem sejam todas elas a favor do humano, baseadas no amor.
 
Pense nisso!

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