Ouvi certa vez que sou movido a desafios, não acredito que isso seja uma verdade literal. Tenho medo do novo, mudanças bruscas e repentinas me tiram o sono, sofro com a ansiedade.
O que não gosto, é ser tirado de incapaz, isso mexe com meu espírito, com meu valor, e darei o máximo que puder para provar para mim mesmo que consigo.
E assim começa a historia destas leituras: eu reclamando que precisava aumentar o meu vocabulário em inglês, meu amigo com viagem de intercâmbio marcada e meu aniversário se aproximando.
Logo, sem saber o que dar para um ser um tanto quando chato, meu amigo Paulinho (que ainda não voltou do Canadá) me presenteou com três livros em inglês e me desafiou a lê-los até que ele voltasse da viagem.
Para azar dele, e minha sorte, li os três livros recomendados antes mesmo da viagem dele, e já li outros três, em apenas 15 dias da viagem.
#PerdeuMané
Frankenstein:
Escrito por Mary Shelley quando ela tinha apenas 19 anos - entre 1816 e 1817.
O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório.
O que mais me chamou a atenção no romance, é o contexto atual sobre desejo da fama a qualquer custo, trabalho excessivo esquecendo a família, preconceito, ódio, padrões de beleza e aceitação do outro.
Vale a pena a leitura, recomendo.
Oliver Twist:
Escrito por Charles Dickens, o romance relata as aventuras e desventuras de um rapaz órfão. É um dos romances onde o autor trata do fenômeno da delinquência provocada pelas condições precárias da sociedade inglesa da época.
Achei um pouco confuso, muitos personagens das quais as motivações na historia não ficam claros o bastante.
O livro foi, por diversas vezes, adaptado ao cinema. Destaca-se a adaptação de David Lean de 1948, e a versão de Roman Polanski, lançada nos cinemas em 2005.
Não assisti aos filmes, mas espero que sejam menos confusos que o livro.
Romeu e Julieta:
Livro clássico da literatura mundial, é uma tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos primórdios da carreira literária de William Shakespeare, sobre dois adolescentes cuja morte acaba unindo suas famílias, outrora em pé de guerra.
A peça ficou entre as mais populares na época de Shakespeare e, ao lado de Hamlet, é uma das suas obras mais levadas aos palcos do mundo inteiro. Hoje, o relacionamento dos dois jovens é considerado como o arquétipo do amor juvenil.
Sinceramente, não gostei, muito dramalhão mexicano, diálogos que de longe retratam a verdade de um romance, ao menos na minha opinião.
Vale mesmo pelo símbolo que a obra é na história.