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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ROSAS

Andando há muito tempo.
Por um caminho traçado entre roseiras.
Certo dia o coração ficou triste.
E a alma cheia de canseiras.

Sabe aquele dia, em que tudo perde o sentido?
O perfume não sentia.
A beleza se escondia.
E os espinhos não mais feriam.


Uma chaga mortal estava aberta.
Cadê a graça da vida?
Aquela que todo mundo tem e não sabe explicar.

Que desgraça!
A vida perder a graça.

Mas não parou no caminho.
Não se entregaria assim de graça.
Seria sem graça.

Havia um longo caminho a percorrer.
E depois das roseiras.
Haveria o que?

Era nisso que pensava.
A cada passo que dava.

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