Por um caminho traçado entre roseiras.
Certo dia o coração ficou triste.
E a alma cheia de canseiras.
Sabe aquele dia, em que tudo perde o sentido?
O perfume não sentia.
A beleza se escondia.
E os espinhos não mais feriam.
Uma chaga mortal estava aberta.
Cadê a graça da vida?
Aquela que todo mundo tem e não sabe explicar.
Que desgraça!
A vida perder a graça.
Mas não parou no caminho.
Não se entregaria assim de graça.
Seria sem graça.
Havia um longo caminho a percorrer.
E depois das roseiras.
Haveria o que?
Era nisso que pensava.
A cada passo que dava.
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