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segunda-feira, 2 de maio de 2011

UMA CARTA PRA VOCÊ


Eu ainda te amo...não sei o quanto, mas amo.
Por isso prefiro ficar longe.
Você não sabe a falta que me faz, suas brincadeiras sem graça e papos infantis, você me cativou de tal forma que nem sei.
Não sabe o quando gostaria de poder te olhar de outra forma, mas infelizmente acho que ainda não consigo.
Você mexe comigo mesmo a distância, meu coração chega a tremer.
Eu choro por dentro, e pra não chorar, escrevo.
A única coisa boa que você me deixou.
Transformar esse amor em poesia, mesmo que melancólica, doída, entristecida.
Elas tem a sua cara, um sorriso meio de lado, um olhar perdido, uma dor escondida. Bela.
A minha frieza não passa de defesa, pra dizer pro meu coração que não tenha esperança. Embora esperasse sua ligação todos os dias.
Eu acho que sofro mais longe de você do que perto.
Não deixei de sofrer essa distancia um dia sequer.
E ainda sofro, e não sei quando isso vai passar.
Não sei se quero que passe, pois assim, sei que você está perto.
Mesmo que de um jeito torto.
Porque torto também é o jeito que te amo.

2 comentários:

  1. Apesar de melancólica, doída, entristecida... É uma bela poesia!

    Bjuss

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  2. As vezes, por mais que aceitamos o sofrimento como válido e nos acostumamos com ele, ele ainda é sofrimento e nenhum sofrimento é bom!

    Os poetas morrem de amor, mas o amor doído, aquele que a gente não tem como evitar!
    O sofrimento é por opção, para que fique guardada a lembrança da dor que nos deixou...

    Ame! mesmo que doa, mas não sofra mesmo que goste...

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