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sábado, 25 de setembro de 2010

ÚNICO


Não sei se você não pensa em mim
e se pensa tenta evitar.
Pois quando busco me aproximar
frustra qualquer caminho que posso tomar.

Sinto saudade daquela tarde,
saudade do teu abraço,
saudade do beijo ardente,
saudade de coisas que nem sei...daquilo que não provei.

Sinto saudade do único dia em que realmente me aproximei.

Em toda minha vida
este foi o único
mesmo que você não consiga acreditar.

A única tarde,
o único abraço,
o único beijo a que me entreguei,
o único dia de um sonho que provei.

O que sinto hoje?
Não sei explicar...
Sei que ainda não é amor...
É uma imensa vontade de amar.


David Santos - manhã de 25.10

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

POR UMA NOVA CIDADANIA - DIRETAS JÁ


Dias trás li o livro "Decepcionado com Deus - de Philip Yancey" escritor e jornalista norte-americano de que gosto muito. Neste livro ele trata do sofrimento que nos abate e, de como este sofrimento pode nos tirar a fé ou fortificá-la. Mas não é sobre fé que quero falar, e nem sobre um sofrimento causado por uma fatalidade da vida, como um acidente, doença, separação, etc; e sim sobre a falta de FÉ que nos abate num contexto político.

Os escritores biblícos deixam claro que a manutenção da sociedade, depende muito das ações das pessoas. Tiago - o irmão de Jesus - escreve em sua epístola que a verdadeira religião é "cuidar do orfão e da viúva em suas dificuldades, e guardar-se da corrupção". Se é religião, esta diretamente ligada às pessoas e não ao Estado. E isto, está longe de ser uma obrigação apenas de cristãos, ou pessoas de fé como Madre Tereza ou Luther King, mas, é uma obrigação de todo ser humano.

É sabido que o termo "cidadão" é conhecido antes mesmo do nascimento de Cristo, derivado do Grego antigo e que referia-se ao indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e decisões politicas e isso envolvia todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade: direitos e deveres.
Quem não exercia a sua cidadania era marginalizado, ficando numa posição inferiorizada e até mesmo excluida dentro do grupo social. E neste exercício da cidadania surgiram os grandes pensadores da antiguidade - Socrates, Platão etc.

Percebe-se que o bem-estar individual e coletivo dependia da decisão de todos, de onde surgiu a democracia - o povo expressando sua vontade a respeito de determinado assunto, por meio de voto ou pela eleição de representantes que tomam a decisão por eles.

Eu era uma criança, mas me recordo em flashs as imagens da chamada "Diretas Já", o povo querendo exercer sua cidadania, a luta pela conquista da democracia. O povo brasileiro não queria ficar comos os gregos antigos que não exerciam o seu papel - marginalizados e excluidos da vida social - queria ser e ter voz ativa, e assim decidir os rumos do pais e da sociedade. Mas 27 anos depois parece que voltamos a estaca zero.

O que pensariam Socrates e Platão ao ver nosso horário eleitoral, ou ainda, o quão indignados ficariam com nossos debates políticos, onde não há debate de idéias para um fim proveitoso e coletivo, e sim, apenas acusações e exposição interesseira da porcalheira que é a vida privada de alguns dos nossos futuros representantes.

Infelimente hoje, as pessoas não têm este conhecimento histórico que nos remetem a importância do voto, da democracia, da cidadania, e que motivava os gregos a se engajarem naquilo que diz respeito ao bem-estar-comum e este engajamento acarretou uma revolução socio-cultuaral no berço da civilização, determinando o curso da história da humanidade.

E o que isso diz respeito a nós?

A cidadania, mais do que o exercício da democracia é o engajamento do individuo nas coisas da cidade, visando o bem coletivo. O que nos remete ao que Tiago disse, cabe a nós também fazer algo, não apenas aguardar pelos representantes.

Por uma nova cidadania, precisamos de uma revolução - uma nova "Diretas Já" - irmos para as ruas por uma nova consciência-política-individual, de que EU faço parte dos resultados obtidos, se a sociedade está como está, é porque EU como cidadão, não estou levando a sério o âmago desta palavra.

Podemos nos engajar em ONG's ou outros projetos assistenciais, ou simplesmente não jogar lixo nas ruas, ou não comprar coisas contrabandeadas, ao invés de apenas reclamar que ninguém faz nada e que ninguém está olhando.

Não desperdice o seu direito a cidadania e a democracia, conquistados com o labor de grandes pensadores e com a morte de algumas dezenas durante a luta pela democratização do país. Não faça da politica um circo, com espetáculo de palhaços, artistas pop ou bailarinas. Conscientize-se de que você pode fazer parte de uma nova revolução socio-cultural que pode mudar o rumo da humanidade, nem que seja a SUA HUMANIDADE.

Como disse um pensador do nosse século: "Seja a mudança que você quer no Mundo".



Pense Nisso!


Texto meu para o Blog Questionando a Verdade.

domingo, 19 de setembro de 2010

POR FAVOR...NÃO ME CHAME!


Não me chame para participar de campanhas, atos proféticos, mapeamentos territoriais, propósitos ou coisas similares a esta, cujo objetivo é barganhar e não adorar;

Não me chame para fazer orações determinando e ordenando a benção em “o nome de Jesus” e que não fazem Dele Senhor, mas FORNECEDOR;


Não me chame para falar mal de pastores, ministérios, zombar ou criticar, sem, no entanto, nada acrescentar;

Não me chame para fazer parte de grupos religiosos sectários;

Não me chame para correr de lá para cá atrás de moveres, conferencistas e inúmeros ventos de doutrina;

Não me chame para crer mas não pensar;

Não me chame para ser massa de manobra ou curral eleitoral para eleger pessoas interessadas em proteger seus feudos e não expandir o Reino;
Não me chame para coar o mosquito e engolir o camelo;

Não me chame para fazer de usos e costumes regras de fé e prática;

Não me chame para validar coisas que tão somente a “igreja” proíbe, mas a bíblia permite;

Não me chame para estender a mão e dar o pão ao próximo com o único intuito de praticar proselitismo e não exercitar o puro e simples amor ao próximo;

Não me chame para viver minha fé como se estivesse num gueto e não no Reino que é Dele e permeia todas as coisas;

Não me chame para julgar, sentenciar, reprovar e excluir os pecadores do Reino que a eles foi dada preferência; [Mateus 21:31]

Não me chame para mostrar a superioridade dos “ungidos” do Senhor;

Não me chame para praticar bibliomancia ou consultar “profetas” que mais parecem cartomantes gospel;

Não me chame para aplaudir manifestações espirituais caricatas – em bom evangeliquês: retetés e riplaplás – mas que em nada transformam;

Não me chame para falar evangeliquês;

Não me chame para falar em nome Dele, brigar em nome Dele, mas nem sequer tentar amar como Ele;

Não me chame para reformar o irreformável;

Não me chame para restaurar o irrestaurável;

Não me chame para recuperar o irrecuperável;

Por favor, não me chame!

Mas se for para tentar viver a simplicidade do evangelho puro e verdadeiro, cristocêntrico e sobretudo relacional, por favor ME CHAME!
Pense Nisso!

Roberta Lima - Blog Menina do Reino

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ONE NIGHT WITH THE KING





Uma noite com o Rei
Muda tudo, Eu sei!
Um noite em sua mansão
pode mudar tua direção.
Um momento em sua presença
mudará toda a sua aparência.

Uma noite com o Rei, muda tudo eu sei!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

VONTADE


Hoje eu acordei com uma vontade louca de dizer: Te amo!
Falei ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Ao silêncio, aos raios de sol, ao canto dos pássaros e também as cores da borboleta.
Também falei à água quente do chuveiro e para o frescor do sabonete.
Ao sair do banho a primeira coisa que disse foi: Eu te amo, ao cheiro de café feito na hora e também a manteiga derretendo no pão quente.

À paisagem que encontrava e até mesmo as coisas que às vezes não gosto como a lotação do metro.
Ao meu trabalho, à hora do almoço, ao retorno sonolento para mais quatro horas.

A tudo e todos que encontrava: jovens, idosos e crianças. Eu dizia: Eu te amo!

No final de um longo dia, exausto, cai no sofá e lembrei de algo que me desesperou.
Ao olhar-me no espelho pela manhã, esqueci de dizer a mim mesmo:
Eu te amo!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

NÃO ME TIRA DO PENSAMENTO


As andorinhas nos céus conhecem as estações,
a maré chega na hora certa,
a neve sempre cobre as montanhas elevadas,
mas os seres humanos não se parecem a qualquer outra coisa na natureza.
Deus não pode controla-los.
Por outro lado, ele é incapaz de simplesmente deixá-los de lado.
Ele é incapaz de apagar a humanidade de seu pensamento.

Pense nisso!


Philip Yancey no Livro "Decepcionado com Deus"

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

PARA QUE SERVE DEUS


Segunda-feira 06.09 - São Paulo recebeu Philip Yancey para o lançamento mundial de seu novo livro: Para que serve Deus - Em busca da Verdadeira Fé.
E eu estive lá...





No teatro Eva Herz na Livraria Cultura em São Paulo, aproximadamente 170 pessoas prestigiaram o famoso Jornalista e escritor Philip Yancey, enquanto algumas dezenas esperaram do lado de fora.




Philip contou o que o motivou a escrever o livro e ainda algumas histórias nele contidas, em uma hora de palestra, nos fez rir, aplaudir e refletir: Para que serve Deus?

Abaixo algumas frases do autor durante a palestra:

"Como jornalista é que pude perceber o quão Deus é bom!"

"Não temos que nos preocupar em saber onde Deus esta, mas m fazer com que o mundo saiba a respeito do amor de Deus."

"Nós que temos liberdade de culto, não podemos nos esquecer de orar pelos irmãos que são perseguidos no Oriente Médio."

"Oro para que o Livro - Para que serve Deus - alimente esperança de que Deus pode mudar o Mundo."

Algumas fotos:







Além da honra de poder ouvir Philip Yancey, autor que admiro, tive o privilégio de conhecer o Bispo Walter MacAlister que fez a tradução da palestra e o Jean Francesco do Blog Outra forma de Pensar.

Foram 60 minutos ótimos.

Abraços.

domingo, 5 de setembro de 2010

REFLETINDO SOBRE A FÉ


Deus, porque é tão difícil acreditar em sua existência? Todas as coisas que existem são palpáveis, vistas e sentidas. O sol, seu calor, sua cor. As pessoas, sua voz, seu toque, e seu cheiro. E porque somente você, o Ser Supremo, Àquele que a tudo criou, não podemos ver, pegar e nem sentir? Qual é a sua cor, seu cheiro? Como é o seu toque, sua aparência?


Alguns dizem que sentem Deus, mas o que sentem são arrepios, calor, frio, vontade de rir, chorar, paz, etc; sensações como estas, temos com qualquer outra situação em nossa existência.

Deus, porque é tão difícil entender sua graça? Acreditamos no “Aqui se faz, aqui se paga”. Adoramos o “Olho por olho, dente por dente”. Para ir pro céu temos que ser bonzinhos, bonitinhos, certinhos. Queremos fazer por merecer, a recompensa é o nosso lema.

Ai o senhor vem e nos diz: Isso não vem de vós, das vossas obras ou forças, é um Dom que Deus dá graciosamente!

Deus, não compreendo o seu amor incondicional. Aqui amamos por que é bonito, agradável, tem dinheiro, está na moda, e que nos atrai; são condições para que algo seja amado. Amamos o outro porque nos faz feliz e quando não nos satisfaz mais, deixamos de amar.

E o Senhor nos diz que o amor tudo suporta!

Deus, como receber e dar perdão? Como perdoar um serial killer, que matou tantos inocentes? Permitir que viva em sociedade de novo só por que diz que mudou de vida, ou por que aceitou uma religião. Quem me garante?

Como aceitar o seu perdão, se para mim, nada fiz de errado? Seria atestar que acredito que haja pecado, mas essa conversa é passado, caiu em desuso. Sei que faço coisas erradas, mas merecer o inferno, acho demais. E se errei, foi tentando acertar.

E então, nos ensinou a orar: Perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos os nossos devedores.

Deus, como posso dizer que tenho fé? Se não consigo nem mesmo acreditar na sua existência, entender sua graça, compreender seu amor e receber seu perdão.

Pense nisso!