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domingo, 26 de agosto de 2012

POR TODAS AS CRIANÇAS




Católicos de diversas paróquias dos EUA reuniram-se em abril deste ano para cantar em defesa do casamento entre pessoas do mesmo sexo e dos direitos dos homossexuais. “Contra todo tipo de ódio nos levantamos.”

Vi no PavaBlog

sábado, 25 de agosto de 2012

ALGO ERRADO - OS DOIS LADOS DA MESMA MOEDA


Gostaria que alguém fosse capaz de explicar o porquê os religiosos tem a capacidade de nos fazer sentir deslocados, indignos, rejeitados, não aceitos por Deus. Se você já esteve ao lado de alguém extremamente religioso, deve saber do que estou falando.

Se dermos uma olhada cuidadosa na Bíblia, veremos que as pessoas com as quais Deus se relacionou intimamente eram pessoas consideradas marginalizadas, àquelas as quais a sociedade considerava como a escória, a ralé do povo, para as quais ninguém olhava.

Essas pessoas viviam suas vidas, tinham seus trabalhos, seus fracassos, seus problemas, tinham seus pecados, mas também tinham seus sonhos, anseios e valores, e apesar de tudo, tinham um coração.  E é isso que Deus avalia quando se aproxima de um ser humano, a capacidade oculta que ele tem de dar certo, de ser a imagem do próprio Deus na terra e de fazer o bem.

Infelizmente é isso que o religioso mais abomina. Eles não entendem que para Deus não importa a aparência ou o discurso, o que importa é a essência, o que vai dentro do coração –  Deus não vê como o homem vê, o homem vê a aparência, mas Deus sonda o coração | 1 Samuel 16:7 - E por isso está escrito, Deus chamou as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias, as que não são para confundir as que são.

Somente quando os religiosos, começarem a observar o que realmente importa para Deus, quando passarem a olhar para a causa do pobre, do órfão, da viúva. Quando buscarem a justiça para o marginalizado, abrigando-o, visitando na cadeia, alimentando-o, saciando-o e vestindo-o, os povos verão a glória dos verdadeiros filhos de Deus, porque está escrito: “Por que quando fizestes a um destes pequeninos, fizestes a mim”. E a verdadeira religião, imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: visitar o órfão e a viúva em suas aflições e guardar-se incontaminado do mundo, conforme escrito pelo Apóstolo Tiago.

E nós, simples mortais, o que fazemos?

Não queremos a hipocrisia do religioso, a falsidade do seu discurso, a brancura de sua aparência e nem mesmo a escuridão da sua alma, e então, esperamos e fingimos não fazer o mesmo.

Esperamos do governo, esperamos do outro, esperamos do “verdadeiro” religioso e santo, dos Luther Kings, Gandhis e das Madres Teresas. E continuaremos esperando, pois a responsabilidade foi dada a cada individuo, “ame ao seu próximo como a si mesmo”...porque é bem verdade que se cada um fizer o que diz respeito a si e aos que o cercam, logo todo o mundo será atingido.

Como cantou o poeta brasileiro:
Nos perdemos entre monstros da nossa própria criação.
Serão noite inteiras talvez por medo da escuridão.
Ficaremos acordados imaginando alguma solução.
Para que nosso egoísmo não destrua nossos corações.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?

A maior condenação a que estamos sujeitos no futuro será por omissão, pois meios para se fazer muitas coisas lindas e impossíveis existem." (Amyr Klink)

Seja a mudança que você quer no mundo!
Mahatma Gandhi.

domingo, 12 de agosto de 2012

AMADOR

Não sou poeta.
Sou um amador.
Rimo.
Faço prosa.
Faço tipo.
Uso máscara.
E me mostro.

De A à Z.
Sinto tudo.
Do amor à dor.
E Invento.
Me reinvento.
Escuto a voz do vento.
Das palavras sou refém.

Amador.
Amando tudo.
Amando e doendo.
Sem medo da dor.
De poeta brincando.
Palavras colhendo.
Buscando o amor.

sábado, 11 de agosto de 2012

ESPAÇOS

Espaços entre amores, sonhos e sabores.
Entre o hoje e o amanhã.
Espaço necessário entre o que sinto e o que sou.

Se os espaços entre as palavras que escrevo tivessem vida.
Ai meu Deus o que diriam?! Ai Jesus o que fariam?!


Repetiriam suspiros, gemidos e lágrimas.
Contariam segredos nas entrelinhas espremidos.
Palavras trocadas e outras sem sentido.

Ah se o lápis fizesse cócegas no papel.
Se as lágrimas fizessem a folha florescer.
E houvesse sementes de poesia.
Seria desnecessário sofrer.

E os espaços de dor.
Seriam preenchidos com felicidade.
As palavras sairiam ligadas.
Da poesia faria canção.

Cantaria ao pé do ouvido.
Espaço que seria tentação.
Seriamos embalados no amor.
Antes mesmo de chegar o refrão.

E não haveria mais espaços.
Apenas pausas entre a repiração.
E um silêncio prazeroso.
Pra ouvir as batidas do coração.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

OLHA AQUI VIDA

Olha aqui vida.
Cansei de ser levado pelas circunstâncias.
Resolvi tomar as rédeas de mim.
Vou decidir o que quero e o que farei.
Não ficarei a mercê do tempo.
Pra resolver a vida ou piorar.

Olha aqui vida.
Seu ciclo é cruel.
Nascer, crescer, multiplicar, envelhecer e morrer.
Quem te disse que assim que deve ser?
Não pedi pra nascer, mas agradeço.
Então vou definir como será o espaço que tenho até morrer.

Olha aqui vida.
Envelhecer? Só meu RG.
Quero coração de criança, alma adolescente e juízo de idoso.
Aproveitarei.
Serei feliz, gargalharei.
Se tiver que chorar, chorarei.
Mas não farei da dor, o fim.
Olha aqui vida.
Não vou sofrer sua imposição.
Serei como o vento.
Às vezes brisa, outras tempestade.
Serei conduzido no amor.
Tendo por bussola o coração.

Olha aqui vida.
Deixe-me viver.
Não se apresse a segurar meus passos.
Não me obrigue a correr.